xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: 2015

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O que significa abandonar o primeiro amor?



O que significa abandonar o primeiro amor? 

(Série: Igrejas de Apocalipse – Éfeso)


Éfeso era o lugar de situação da primeira congregação que Jesus abordou no Apocalipse e o Novo Testamento nos diz mais acerca da história dessa igreja do que acerca de qualquer das demais. Plantada por Paulo durante uma breve visita, essa congregação foi alimentada por Priscila e Áquila, cooperadores de Paulo, e depois pelo eloquente expositor Apolo (Atos 18.19-28). Em seguida, Paulo retornou a Éfeso para um extenso período de ministério (três anos), marcado pela vitória do evangelho e do Espírito de Cristo sobre os poderes demoníacos e os aguerridos interesses comerciais em torno do mundialmente famoso templo de Ártemis que havia na cidade (19.1-41).

Depois, despedindo-se dos presbíteros efésios, Paulo os convocou a serem vigilantes em proteger as ovelhas de Deus dos “lobos vorazes” e falsos pastores (20.29-30). Escrevendo da prisão ainda mais tarde, Paulo convocou essa igreja à “unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus”, uma maturidade que os capacitaria a permanecer firmes contra a “artimanha dos homens” e a “astúcia com que induzem ao erro” (Efésios 4.13-14). O apóstolo insistiu para que a igreja exercesse o discernimento teológico: “Ninguém vos engane com palavras vãs” (5.6).

Agora, em sua revelação a João, o Senhor da igreja se identifica como aquele que 

“conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro (Apocalipse 2.1),governando as suas igrejas e habitando nelas por meio do seu Espírito, à medida que elas mantêm acesa a luz do evangelho em um mundo espiritualmente anoitecido.

Ao andar por entre as suas igrejas, muito do que Jesus vê em Éfeso atrai a sua aprovação. A igreja guardou no coração as advertências de Paulo quanto aos predadores de fora e os enganadores de dentro; por isso, Jesus elogia a igreja por seu discernimento teológico em expor apóstolos fraudulentos (v. 2) e recusar-se a tolerar os nicolaítas, cujo comportamento o próprio Cristo odeia (v. 6). A perspectiva dos nicolaítas, sem dúvida, era bem conhecida das igrejas do primeiro século, mas nós hoje devemos ser cautelosos em descrever o seu erro. A partir da reprovação de Jesus à igreja em Pérgamo (a qual, diferente da igreja efésia, tolerava o seu ensino), nós inferimos que os nicolaítas, assim como Balaão muito tempo antes, seduziam o povo de Deus à prática da imoralidade sexual e aos banquetes idólatras (vv. 14-15).
A recusa dos efésios em tolerar as práticas nicolaítas pode estar relacionada a outra qualidade pela qual Cristo os elogia: por causa do nome de Jesus, eles suportaram o sofrimento, sendo marginalizados em uma cidade na qual a vida econômica era governada pelo crescente turismo religioso e pelo setor bancário, ambos associados ao Templo de Ártemis, assim como pela fama de Éfeso como um centro de artes ocultas (ver Atos 19.19-41). Recusar-se a participar das celebrações pagãs das corporações de ofício de Éfeso e de seu celebrado marco era arriscar-se à ruína financeira, mas esses cristãos estavam “[suportando] provas por causa do [seu] nome” (Apocalipse 2.3).
Contudo, Jesus também encontrou uma falha em sua congregação “valente pela verdade”: “abandonaste o teu primeiro amor” (v. 4). Alguns pensam que o “primeiro amor” do qual Éfeso havia caído era a sua devoção ao próprio Cristo. Todavia, diferentemente das problemáticas igrejas em Pérgamo, Tiatira, Sardes e Laodiceia, a igreja efésia não era culpada de flertar com os inimigos de Cristo nem de esfriar em seu zelo por seu Rei. Faz mais sentido concluir que o “teu primeiro amor”, que havia esmorecido, era o seu amor uns pelos outros. Paulo havia ensinado àquela igreja que a sua saúde enquanto corpos de Cristo dependia de “falar a verdade em amor” (Efésios 4.15). Mas parece que aquele importante qualificador – “em amor” – havia sido menosprezado em sua zelosa defesa da verdade. As suas palavras eram fiéis à Palavra, mas eles estavam falhando em “[voltar] à prática das primeiras obras” (Apocalipse 2.5).

Manter-se firmemente agarrado a ambos os pilares – verdade e amor – é um desafio constante para pecadores redimidos, que oscilam como pêndulos de um extremo a outro. Com muita frequência, igrejas e seus líderes ou permanecem firmes em favor da verdade bíblica de um modo vigoroso, mas sem amor, ou então preservam uma aparente unidade e amor, porém à custa da verdade. Certamente, quando a verdade do evangelho verdadeiramente alcança nosso coração, isso resulta em amor pelos outros; e, do mesmo modo, o amor que agrada a Jesus cresce apenas no solo fértil da fidelidade à verdade divina. A solene ameaça de Jesus de remover o candeeiro efésio – de apagar o testemunho de amor pela verdade daquela congregação em meio à sua comunidade pagã – nos mostra quão seriamente ele considera a sua ordem de unirmos a fidelidade doutrinária à Bíblia ao amor sacrificial pelos santos.

Contudo, a sua palavra final não é de ameaça, mas de promessa. Falando não apenas a uma igreja, mas a todas, ele faz uma promessa “ao vencedor”. Assim, “vencer” o maligno é combinar o compromisso com a verdade de Cristo a um ardente amor por sua família. A esses vencedores, o descendente da mulher, que foi ferido mas venceu, há de abrir o paraíso, dando do fruto da árvore da vida àqueles que falam a verdade em amor (2.7).

Observação: Este artigo é parte da série “Igrejas de Apocalipse”. Veja a lista de artigos sobre o assunto: 


  1. Sê fiel até a morte! (Série: Igrejas de Apocalipse – Esmirna)
  2. Cuidado com a doutrina de Balaão e dos nicolaítas (Série: Igrejas de Apocalipse – Pérgamo)
  3. Você tolera Jezabel (Série: Igrejas de Apocalipse – Tiatira)
  4. Você tem fama de estar vivo, mas está morto (Série: Igrejas de Apocalipse – Sardes)
  5. Uma porta aberta que ninguém pode fechar (Série: Igrejas de Apocalipse – Filadélfia) (06/04)
Este artigo faz parte da edição de Maio de 2009 da revista Tabletalk.
Por: Dennis Johnson. © 2009 Minsitério Ligonier. Original: The Letter to the Church in Ephesus Tradução: Vinícius Silva Pimentel. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2015 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: As Sete Igrejas de Apocalipse: ÉfesoPermissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Veja mais artigos desta revista Dr. Dennis E. Johnson é acadêmico e professor de teologia prática no Westminster Seminary California em Escondido, onde também é pastor associado da New Life Presbyterian Church (PCA).

Como assim, “não toqueis no ungido do Senhor


Como assim, “não toqueis no ungido do Senhor…”?!


Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:
A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).
Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor” (1Sm 24:6).
Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?” (1Sm 26:9). Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).
A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.
Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).
O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).
Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.
O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.
Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem: “Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1Tim 5:19-20).
Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.
Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:
“Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos  injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos. Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Cor 4:8-17).
Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.
“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.

fonte: Por Augustus Nicodemus Lopes | blogspot.com. Original: Como assim, “não toqueis no ungido do Senhor…”?!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Falsos Convertidos: Um Produto de uma Igreja sem Vida





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  • Falsos Convertidos: Um Produto de uma Igreja sem Vida (Mark Dever)



     Você já reparou como as igrejas estão cheias de falsos convertidos? Qual a raiz deste problema? Mark Dever, em uma pregação chamada “Falsas Conversões: O Suicídio da Igreja” analisa o caso. No vídeo anterior, vimos que falsos convertidos são frutos de um evangelho deturpado. Neste trecho, ele mostra como a falta de ortopraxia (a prática correta) pode gerar falsos convertidos. Dever afirma que é um erro apresentar uma igreja sem (1) santidade, (2) sofrimento e (3) amor. Uma igreja que é apresentada sem tais pontos é um lugar fácil para se ter falsos cristãos. Como Dever diz:

    […] se você quer reunir muitos cristãos falsos em sua igreja, apenas diga a eles que há um dom gratuito que não requer nenhum sacrifício próprio, e que a dificuldade de carregar a cruz é apenas para aqueles super-santos que escolhem “extra-grande” quando pedem suas “refeições espirituais”. A verdade, contudo, é: sem cruz, sem coroa. Sem cruz, sem coroa. Jesus nos ensinou que neste mundo teríamos aflições. Ele disse àqueles que estavam considerando segui-lo: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga.”


    Transcrição

    Observe sua vida e sua doutrina com cautela. Porque, amigos, se nossas igrejas são caracterizadas por um viver errado, isso pode ser tão condenável quanto ensino errado. Aqueles que ouvem o Evangelho também observam como vivemos.
    Deixe-me compartilhar três erros comuns. De novo, conforme eu olho para o Novo Testamento, eu vi algo que ameaça a saúde espiritual congregação que atormentou a igreja primitiva, e penso que nos atormenta hoje também.
    Número 1: É um erro apresentar uma igreja sem santidade.
    Apresentar uma igreja sem santidade. A falta de santidade pode florescer em algumas igrejas conforme os pastores ignorantemente evitam ensinar sobre o pecado, temendo que isso enfraqueça a graça. Estou ansioso pela mensagem que Kevin DeYoung trará nesta conferência. A falta de santidade pode florescer numa igreja sem prestação de conta. Igrejas que são edificadas na base de uma cultura de individualismo e comprometimento para com a privacidade. Mas no Novo Testamento, está claro que a vida cristã é apresentada como sendo motivada por um amor a Deus que é contrário ao amor a este mundo.
    Novamente, pregue em 1 João sobre este ponto. É muito útil. Ou Hebreus 12:14: Sem santidade, ninguém verá o Senhor. Amigos, quão tentador é para nós fazer outra coisa. Mas foi por isso que o Senhor nos deixou coisas como em Gálatas 5, as obras da carne e o fruto do Espírito, para tomar estas coisas e examinar nossas próprias vidas, e considerar ensinar a nossos membros o que significa viver como um cristão. Isso é, em última instância, o motivo de termos uma igreja local; para nos acordar do autoengano, quando seríamos confundidos. Se fôssemos deixados à nossa preguiça espiritual seríamos vencidos para sempre. Quão tentador é apresentar a igreja como apoiadora e tolerante com todos os pecados, mesmo aqueles que as pessoas não se arrependem a respeito. Mas a verdade é que há uma maravilhosa, bela e saudável liberdade na santidade. Conforme Deus nos dá o novo nascimento, seu Espírito nos ajuda a viver vidas que fomos, literalmente, feitos para viver.
    Tivemos 5 testemunhos aqui somente hoje sobre como o Espírito Santo entrou e salvou tantas pessoas. E em cada uma dessas vidas, começando a refazê-los como eles foram criados para ser. Imagine não apenas um indivíduo, mas uma comunidade inteira na qual começamos a refletir o caráter de Deus cada vez mais, e nossa mudança cada vez mais profunda à sua semelhança. Você vê quão poderoso é este testemunho? Quão poderoso é o encorajamento em nossas próprias vidas. Então é um erro apresentar uma igreja sem santidade. Admitir o mundanismo.
    Número 2: Também é um erro apresentar uma igreja sem sofrimento.
    Uma igreja sem sofrimento. Esta é uma tentação para todos nós. Se dependesse de nós, todos evitaríamos a pobreza e a doença. E alguns dizem que evitar pobreza e doença são bons objetivos para nossas vidas e nossos trabalhos, mas não como objetivos finais. Tais objetivos são pequenos demais para o cristianismo bíblico. E se admitimos que estes são os nossos objetivos, e se é isso que ensinamos e pastoreamos praticamente em nossas EBDs, e nossas igrejas, então induziremos outros ao erro sobre aquilo do que Cristo nos salvou. Ele nos salva de falência e morte finais, isso é verdade. Mas não necessariamente do sofrimento neste mundo, de fato, o cristianismo verdadeiro nos chamará para o sofrimento.
    C.J. estava falando disso mais cedo em 2 Coríntios 4, sobre alguns pregadores que estão morrendo. Você percebe que pregadores de saúde e prosperidade são falsos mestres? Precisamos ser claros nisso em nossa pregação! Também precisamos perguntar a nós mesmos: “Nós fazemos versões mais amenas da mesma coisa?” Na maneira pela qual apresentamos as coisas. Você pensa que uma igreja saudável é uma espécie de triunfalismo consciente em tudo, desde nossos sorrisos até nossa música? Tudo isso deve preencher a atmosfera de nossa reunião. Como Carl Trueman, em seu excelente artigo, há alguns anos trás, “O que cristãos tristes cantam?” E se eu chegar na igreja no domingo e acabo de ter uma briga terrível com minha esposa? Ou acabo de perder o emprego? Vejo que muitos dos salmos são lamentações. Não é que eu não tenha fé, não é que eu não creia em Deus, mas e se eu estou ferido?
    Se os cultos que temos na igreja tivessem qualquer espaço para reflexão silenciosa e séria, aqueles de nós que comparecem todos os domingos que estão feridos, como podemos guiá-los à esperança? Ou os pressionamos dizendo que eles têm de ter felicidade imediata para ambientar-se quando entram pela porta?
    Você tem pregado em 1 Pedro ultimamente? Eu amo esse livrinho. O capítulo 2 nos diz que Cristo sofreu deixando-lhe um exemplo e você deveria seguir seus passos. O capítulo 3 nos diz que é melhor sofrermos por fazer o bem do que o mal. Capítulo 4: Se você sofre como cristão, não se envergonhe, mas louve a Deus por carregar este nome. Os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem.
    Amigos, nós tivemos o privilégio de termos muitos não-cristãos em nossos cultos ao longo dos anos. Pude falar com muitos deles antes de partirem. Uma coisa que ouço às vezes é a apreciação deles por nossa igreja parecer abordar tópicos de maneira séria. Que nós queremos engajar com eles. E muito frequentemente eles sentem, e só estou contando coisas que eles me disseram, que em igrejas evangélicas é necessário fazer parte de um “clube feliz” para se aproximar. Ninguém os ouve seriamente e de maneira empática para saber o que estão sentindo. Penso que nossa igreja deve ter muito espaço para a alegria. Temos esperança em Jesus Cristo. Temos isso no contexto de ouvir onde as pessoas estão, e entendê-las e ministrar-lhes o Evangelho.
    Então, será a vontade de Deus que todos nós soframos? Bem, se você quer reunir muitos cristãos falsos em sua igreja, apenas diga a eles que há um dom gratuito que não requer nenhum sacrifício próprio, e que a dificuldade de carregar a cruz é apenas para aqueles super-santos que escolhem “extra-grande” quando pedem suas “refeições espirituais”. A verdade, contudo, é: sem cruz, sem coroa. Sem cruz, sem coroa. Jesus nos ensinou que neste mundo teríamos aflições. Ele disse àqueles que estavam considerando segui-lo: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga.”
    Amigos, que maravilhosa realidade pode ser encontrada em nossas igrejas, que verdade e que bondade, quando francamente e realisticamente reconhecemos a queda e as trevas de nossos próprios corações, não apenas do mundo lá fora, mas de nossos próprios corações, e do mundo em que vivemos, e nos opomos a essas trevas com a força de Deus e em confiança.
    Também temos de dizer que há um erro número 3:Apresentar uma igreja sem amor.
    Uma igreja sem amor. Sabe o que quero dizer? Vamos dizer que você está buscando santidade. Você quer se comportar diferentemente do mundo de uma maneira piedosa. E você está tranquilo com o negócio do sofrimento. Você tranquilamente derrubou a ideia do determinismo. Você é são doutrinariamente, você é ortodoxo. Você tem uma disposição para sofrer. Mas, amigo, se amor não marca a igreja, então ela pode até atrair “espirituais por esporte”, pode atrair pessoas que gostam de teologia, que gostam de brincar com ideias religiosas, mas não se incomodam em amar a outros.
    Frequentemente digo isso em nossa classe de novos membros, que visto que eu prego sermões de aproximadamente 1 hora em nossa igreja, e espero que seja curto assim hoje à noite, temos o tipo de igreja onde muitas vêm pessoas que leem livros dos puritanos, e pesados livros de teologia, leem John Piper, esse tipo de coisa o tempo todo. E tive a oportunidade, muitas vezes, de dizer a jovens homens que leem esses livros que se você não está disposto a acordar uma hora mais cedo no domingo para dar uma carona para a igreja a um homem de 90 anos de idade, eu não sei se você conhece a Jesus. Não sei se você é sequer cristão.
    Eu entendo que você gosta de conhecimento teológico, mas até demônios creem e tremem. Demônios ganham nota máxima em qualquer prova de seminário. Certo? Claro que ganham. Eles ganhariam uma nota melhor do que qualquer um de nós no seminário. Mas se não há uma fé viva, isso tipifica o não-regenerado. Não há o amor que é a marca daquele que verdadeiramente se reconhece como objetos da amável misericórdia de Deus.
    1 João ensina que se andarmos na luz, temos comunhão uns com os outros. É por isso que ele escreve que qualquer um que diz estar na luz, mas odeia seu irmão, ainda está em trevas. Em 1 João 3 encontramos a marca daqueles que são verdadeiramente convertidos: “Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.” “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.”
    Amigos, se vocês experimentaram a vida em uma congregação cristã que é cheia de amor, onde se toma a iniciativa de cuidar do outro, e tristezas têm empatia, e as refeições são cozinhadas, e caronas são dadas, e ofensas são esquecidas, e afeições apropriadas são expressadas, ajuda é oferecida, perdão é estendido e alegria é compartilhada livremente… Amigos, oro para que esta seja a experiência de cada um de nós aqui. Imperfeitamente, sim, mas real em nossa igreja local. Uma das mais graves necessidades que nosso mundo tem são de igrejas cheias de cristãos verdadeiros que são de fato comprometidos uns com os outros, e com os de fora, em amor. O mundo celebra imitações baratas e rendições parciais desse amor. Experimentar o amor real, com autoridade, bondade e habilidade de corrigir, auto-sacrifício, sabedoria, experimentar esse tipo de amor é estimulante. Até chocante. Sim, muitos são repelidos, mas também é verdade que, pela graça de Deus, muitos serão atraídos por esta mensagem do dedicado amor de Deus em Cristo.


    Por: Mark Dever. © T4G | Together for the Gospel. Todos os direitos reservados. Original: False Conversions: The Suicide of the Church (Session III) Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Editora Fiel © Todos os direitos reservados. Website: ministeriofiel.com.br. Original: Falsos Convertidos: Um Produto de uma Igreja sem Vida Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

    quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

    Natal! Uma Festa Pagã

    Natal! Uma Festa Pagã

    Festa pagã da saturnália



    Ao contrário do que muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi introduzida na igreja em fins do século IV. A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras,christ mass que significa missa de Cristo ou missa de natal.

    O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol, o sol invictus. O deus-sol é muito provavelmente, uma indicação de Ninrode mencionado em Gênesis 10:8-10. Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro.
    Saturnália
    é referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em sua honra.

    Solstício vem do latim solstitiu. Época em que o sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e durante a qual cessa de afastar-se do equador. Os solstícios situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23 de junho para a maior declinação boreal, e nos dias 22 ou 23 de dezembro para a maior declinação austral do sol. No hemisfério sul, a primeira data se denomina solstício de inverno e a segunda solstício de verão; e, como as estações são opostas nos dois hemisférios, essas denominações invertem-se no hemisfério norte.

    A prática de trocar presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et.9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos.

    A árvore de natal também tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz. Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmera, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo Odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado. Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada a idolatria e a adoração falsa:Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e postes-ídolos no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes (I Rs.14:23).

    Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti (Dt.16:21).
    Portanto a árvore de natal recapitula a idéia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol. (WOODROW, Ralph. Babilônia A Religião dos Mistérios).A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. O salmo 84:11 diz que Jesus é sol. Mas este versículo não está dizendo que Jesus é o deus sol ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade, Jesus é a Luz que alumia todos os homens (Veja Lc.1:78,79 e Jo.1:9).

    Na basílica dos apóstolos muitos cristãos, identificando Cristo com o deus-sol, viravam seus rostos para o oriente a fim de adorá-lo. O próprio papa Leão I reprovou o ressurgimento desta prática, como já havia acontecido com o povo de Israel: “...e com os rostos para o oriente, adoravam o sol virados para o oriente” (Ez.8:16).

    É bom lembrarmos das advertências do profeta: Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile (Jr.10:3,4).Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da Igreja Católica Romana. O presépio foi inserido por São Francisco cria de satã padre pagão.

    Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (1ª Co.11:25,26). Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorem o nascimento de Cristo. Talvez porque o nascimento de Cristo, por ser um fato histórico inegável, é aceito por todos os homens, mesmo pelos não cristãos. Não é assim porém com relação a sua ressurreição. Todos comemoram o nascimento de Cristo, mas somente os cristãos comemoram a sua ressurreição. Devemos ainda lembrar que acerca de Jesus, identificado na pessoa de Melquisedeque, se diz que era
    “...sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência...” (Hb.7:3).

    Em todos os períodos da história da cristandade uma minoria de líderes eclesiásticos tem se colocado contra a observância do natal (Eu prefiro ficar com a minoria - Ex.23:2; Mt.7:13). Vários fatores estão relacionados a essa oposição: 

    (1)  uma rejeição da autoridade eclesiástica na sua tentativa de estabelecer dias oficiais de festas dos quais o natal é um; 
    (2)  uma objeção às bebidas, festas e imoralidade associadas às festividades do natal em todos os períodos da história; 
    (3)  as associações antigas e contínuas entre o natal e as idéias e práticas religiosas pagãs.

    Alguns protestantes, especialmente os de tradição calvinista (inclusive Calvino, Knox, os puritanos ingleses e norte-americanos e muitos presbiterianos) recusavam-se a celebrar o natal (OLIVER JR. O. G.Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã. Edições Vida Nova, 1990, v. III, p.9).


    Árvores de natal, bolas, presépios, luzes, pisca-piscas e enfeites natalinos em geral, são coisas abomináveis que não devem entrar no santuário, onde os verdadeiros adoradores do Deus Vivo se encontram para adorá-lo.

    “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. (Ap.2:29). Pastor Marco Arrifano e Luiz Ant. FerrazCopiado de geocities.com



    O NATAL VEIO DO PAGANISMO.

    PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.
    Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".

    Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

    Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.

    1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

    Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho."  (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

    2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?


     The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: "Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.


    As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

    Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

    Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

    Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

    A Enciclopédia Britânica diz:

    "A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."

    3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

    O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
    - criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
    - construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
    - fundou Nínive e muitas outras cidades;
    - organizou o primeiro reino deste mundo.
    A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

    Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnaçãode Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

    Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

    Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

    A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

    Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

    4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL

     A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

    Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à  noite.

    PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."

    Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!"  É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um  com o seu próximo;"  (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte."  (Prov 16:25).

    Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

    5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?


    As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

    "Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram."  (Os 4:13)

    "Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti."  (Deut 16:21)

    Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

    6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?


    Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

    Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

    Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

      "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."

    7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?

    Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numacasa, não numa estrebaria.

    Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

    Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

    O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

    8.UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO"  PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?


    Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:

      "Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.'    Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...".  (Deut 12:30-31)

    "Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ...Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'"(Jr 10:2-3).

    Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

    Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":

    "Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã 4.24).

    O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17).  E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

    "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mt 15:9).

    A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

     " E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mat 15:6).

    "Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..."  (Deut 12:31)Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

    9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS


    Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?

      "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)


    10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?

    Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

    Em João 1:14
    ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.")
    vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14)  que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte  (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

    Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
    ·        Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
    ·        O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10).
    ·        O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1; Ex 13:4.
    ·        Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 ou anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.
    Temos a seguinte correspondência:

    Mês (número)
    Mês (nome, em Hebraico)
    Turnos
    Referências
    1
    Abibe ou Nissan
    = março / abril
    1 e 2
    Êxo 13:4 Ester 3:7
    2
    Zive = abril / maio
    3 e 4
    1Re 6:13
    3
    Sivan = maio / junho
    5 e 6
    Est 8:9
    4
    Tamuz = junho / julho
    7 e 8 (Abias)
    Jer 39:2; Zac 8:19
    5
    Abe = julho / agosto
    9 e 10
    Núm 33:38
    6
    Elul: agosto / setembro
    11 e 12
    Nee 6:15
    7
    Etenim ou Tisri
    = setembro / outubro
    13 e 14
    1Rs 8:2
    8
    Bul ou Cheshvan
    = outubro / novembro
    15 e 16
    1Rs 6:38
    9
    Kisleu
    = novembro / dezembro
    17 e 18
    Esd 10:9; Zac 7:
    10
    Tebete = dezembro / janeiro
    19 e 20
    Est 2:16
    11
    Sebate = janeiro / fevereiro
    21 e 22
    Zac 1:7
    12
    Adar = fevereiro / março
    23 e 24
    Est 3:7
                                                                     
    Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho / julho) (Luc 1:5,8,9).
    Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto). Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro).

    Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").

    Em 1999, Hélio de M. Silva adaptou (excluiu/adicionou/modificou) algumas poucas palavras e até parágrafos de um estudo que estava em 18 sites de língua portuguesa, nenhum dando o nome do autor, mas parecendo ser tradução/adaptação do livreto "The Plain Truth About Christmas", publicado em 195x pela Worlwide Church of God (Armstrongnianismo melhorado?)

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    Redes Sociail

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