O HÁBITO DE JULGAR – Mt 7:1,2
“Não julgueis, para que não sejais julgados”
“Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós” A afirmação de Jesus: “Não julgueis”, não significa ser cego para as injustiças praticadas pelas pessoas.
Não, julgar, tampouco significa abster-se de formar qualquer juízo (julgamento, consideração, análise) sobre a conduta do ser humano. Não, é tarefa de cada seguidor de Cristo, bem como da igreja, “examinar, vigiar e precaver-se” de tudo o que não é correto perante Deus. Nisso se fundamenta também a “função pública do evangelho”.
João, o Batista agiu certo ao denunciar publicamente o pecado de Herodes Antipas ao dizer: “Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito ter a mulher de teu irmão” – Mc 6:18. Ao dizer: “Não te é lícito”, João fez uma consideração, exerceu um juízo, fez um julgamento, ou não? O próprio Jesus, tantas vezes julgou severamente os hipócritas. Pregar severamente contra o pecado e falar da condenação não é “julgar”? Mas a questão é: A que se refere Jesus quando fala do julgar condenável? Ele se refere à atitude condenável de julgar sem amor. O julgamento, onde aquele que julga se coloca como superior àquele que é julgado. Ele fala do julgamento deficiente, julga o próximo em tal pecado, e tendo o mesmo ou até maiores pecados – vv. 3-5.
É aquele que julga a si mesmo com lente de redução (não vê a trave em si), e ao próximo com lente de aumento (vê o argueiro, o grão de poeira no próximo). Esse é o julgamento condenável. O mestre nos pediu que julgássemos não pela aparência, mas segundo a reta justiça (Jo 7:24) (justiça é conformidade com o que é certo). Tem um julgamento errado, tem um julgamento certo, e este é dever da igreja e do cristão exercê-lo.
“...Julgai todas as coisas, retende o que é bom...” – 1ª Tes 5:21
Se João Batista estava correto em falar que Herodes estava em pecado, por que não podemos julgar? É errado julgar? o que vocês acham?
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