“” JESUS CRISTO E O BONECO PAPAI NOEL “”
Estive no maior shopping center de Fortaleza. A decoração de Natal estava belíssima. Árvores, bolinhas coloridas, presépios, miríades de luzes. Um clima realmente de festa. Notei a ausência da figura de Papai Noel. Mas, regra geral, é apresentado um grande boneco vestido a caráter, botas pretas, barba branca, vestimenta vermelha. Em diversas casas comerciais, lá está o velhinho com olhar de bondade, pronto para conquistar o coração das crianças.
Olhei atentamente em todas as direções para ver se encontrava, pelo menos, o nome de Jesus, o aniversariante. Nada. Nenhuma menção Àquele que é o motivo de tanta animação. Até mesmo no grande presépio não localizei o bonequinho que, deitado numa manjedoura, costumeiramente representa o menino Jesus. Ora, Natal é o dia em que se comemora o nascimento de Cristo. Por que nos centros comerciais não há uma só menção ao aniversariante, como, por exemplo, “o nosso Salvador vive”, “glórias a Jesus Cristo”, “Cristo Reina”? Sabem por quê? Porque o nome JESUS dá uma conotação religiosa e isso não é bom para os comerciantes. O nome Jesus cheira a evangélico. Melhor é exaltar o boneco Papai Noel, que não está vinculado a qualquer grupo religioso. O aniversariante é um grande ausente, ausente nas casas, ausente nos corações. O Natal, em muitos lares, é uma festa para reunir a família e amigos e trocar presentes. Assim como aconteceu há dois mil anos na cidade de Belém, quando Maria deu à luz numa manjedoura porque não havia lugar na hospedaria, da mesma forma muitos corações estão fechados para Jesus.
A mesma omissão vemos nas praças e avenidas iluminadas. Jesus é o grande ausente das comemorações. Quando muito, colocam-no num pequeno presépio, representado por um boneco sem expressão. É esse o Natal que incentiva o consumo, que aproxima as crianças de Papai Noel e as afasta de Jesus. As crianças são ensinadas a pedir presentes ao boneco de barba branca. A figura de Papai Noel está de tal forma associada ao Natal que muitas pessoas confundem esse boneco com Jesus.
Não compactuamos com esse tipo de festa. Não temos um dia determinado para adorar a Jesus. Ele é o nosso Senhor todos os dias e todos os dias nós O adoramos. Mas não considero totalmente inúteis as festas natalinas, apesar da conotação pagã de que se reveste. Pelo menos, um dia no ano, os incrédulos presenciam uma grande movimentação em torno de um nascimento que se deu há dois mil anos, o nascimento do “Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Sou contra o desvirtuamento do verdadeiro Natal, que deve servir para reflexão, para pregar o evangelho de Cristo, para conduzir as pessoas à salvação.
Autor: Pr Airton Evangelista da Costa
Divulgação: estudogospel.com.br
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