xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: Por que Deus perdoa os pecados, mas mesmo assim castiga?

domingo, 14 de maio de 2017

Por que Deus perdoa os pecados, mas mesmo assim castiga?



Por que Deus perdoa os pecados,

mas mesmo assim castiga?

Postado, em #Você Pergunta 

Você pergunta: Eu sempre ouvi falar muito sobre o amor de Deus, que Ele é misericordioso, amoroso. Mas confesso que estou decepcionado, pois me arrependi de alguns pecados que cometi no passado, mas sinto que Deus ainda me castiga por esses pecados. Não entendo isso, se Deus perdoa nossos pecados, Ele não deveria retirar de nós o castigo?



Caro leitor, precisamos compreender algumas questões importantes para que você consiga compreender melhor a forma como Deus age e de que forma o perdão de Deus é aplicado a nós.
Por que Deus perdoa os pecados, mas mesmo assim castiga?
(1) A Bíblia é clara quando afirma que Deus perdoa aquele que se arrepende de seus maus caminhos: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1João 1:9). Isso significa que a culpa que tínhamos perante Deus é retirada de nossa conta. Deus apaga a condenação que merecíamos por aquilo que fizemos e nos dá uma nova oportunidade para vivermos sem o peso do pecado.

(2) Porém, alguns pensam que se Deus perdoa o pecado, então, deveríamos ser libertos de toda e qualquer consequência de nossos atos. E é aqui que está o erro. Todo ato tem consequências, que podem ser boas ou ruins. Quando pecamos atraímos consequências ruins para nossa vida. Se nos arrependemos essas consequências não necessariamente serão tiradas de nós, pois fazem parte da lei da semeadura: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

(3) Se alguém, por exemplo, traiu a sua esposa e depois se arrependeu verdadeiramente desse erro, terá seu pecado perdoado diante de Deus. Porém, ele certamente sofrerá consequências desse erro. A esposa, no caso, poderá pedir o divórcio ou, no caso de haver perdão por parte dela, mesmo assim alguma desconfiança haverá e ainda outras consequências ruins possíveis estarão presentes no casamento por um bom tempo. E o que dizer da amante? Ela poderá engravidar, ter um bebê e esse marido terá de arcar com suas responsabilidades. Enfim, as consequências envolvidas podem ser as mais diversas e virão sobre a pessoa.

(4) Assim, podemos perceber que o perdão de Deus não está ligado à retirada de todas as consequências que um ato incorreto pode trazer. Deus pode perdoar, mas permitir que as consequências naturais sejam sofridas. Isso não é falta de amor, isso se chama justiça e ensino de Deus a nós. Quando o rei Davi cometeu o pecado de adultério, chegou a ficar doente de tanto remorso (Salmos 32:3). Pediu perdão, foi perdoado, mas as consequências do erro tiveram de ser vividas por ele. Isso não foi desamor por parte de Deus.

(5) Dessa forma, a melhor coisa a se fazer é sempre pensar muito bem antes de pecar para depois não dizer que Deus é o ruim por permitir que soframos as consequências dos nossos erros. Na realidade, quem plantou as consequências fomos nós quando pecamos e desobedecemos a vontade de Deus. Ele sempre nos avisa antecipadamente, a fim de que andemos pelo caminho correto, que nos trará boas consequências e bênçãos. Cabe a nós fazermos as escolhas corretas.


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