xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: A TRANSITORIEDADE DA LEI.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

A TRANSITORIEDADE DA LEI.


A TRANSITORIEDADE DA LEI.

Ao apresentar Cristo  como o fim da Lei, o Novo Testamento cumpre uma profecia de Jeremias: "Eis que vem dias,diz o Senhor.em que farei um novo concerto com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme o concerto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito . . . Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha Lei no seu interior, e as escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo . . . porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados". Jr.31:31-34.

Comentando esta profecia, o autor da epístola aos hebreus registra: "Dizendo Novo Concerto, envelheceu o primeiro. Ora o que foi tornado velho e se envelhece, perto está para acabar". Hb.8:13

O antigo pácto estava sujeito a ser invalidado por uma das partes pactuante: Deus ou Israel. É evidente que Deus foi fiel, enquanto que os Israelitas não, antes transgrediram-no,invalidaram-no,violaram-no. Esta Verdade está registrada principalmente na segunda carta aos Coríntios, onde se afirma a transitoridade da Lei e que "não somos como Moisés,que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim, daquilo que é transitório. Mas os seus sentidos foram endurecidos. Porque até hoje o mesmo véu está por levantar-se na lição do  do Velho Testamento (ou concerto,ou alinça), a qual foi por Cristo abolida. II Co. 3:14

O Novo Pácto (a Nova Aliança), baseada na fé em Jesus, é  incomparavelmente superior ao Antigo:


1) Sua religiosidade independente de impulsos exteriores, pois brota espontaneamente de um coração 
perdoado e regenerado;
2) A vontade Divina, testemunhada antes em tábuas de pedra, está agora gravada nas tábuas de carne do coração;
3) O conhecimento de Deus, diferentemente do modo como era ministrado na velha Aliança, torna-se em o Novo Testamento, uma experiência viva e profunda, magistralmente definida por Paulo nesta frase: ". Mas nós temos a mente de Cristo", I Co. 2:16

O Concerto da Lei, portanto, era transitório. Os Cristãos não estavam e não estão obrigados ao seu cumprimento, razão pela qual o Apóstolo Paulo adverte: "Portanto,ninguém vos julgue pelo comer,ou pelo beber,ou por causa dos dias de festas ou da lua nova, ou dos sábados". A Nova Lei, sob a qual estão os Crentes, é a "Lei do Espírito de vida, em  Cristo  Jesus". Gl. 2:16; Rm. 8:2; I Co. 9:21


PEQUENA PONDERAÇÃO PERTINENTE


NÃO CONFUNDIR  LEI COM  CONCERTO. NÃO SÃO A MESMA COISA.

Concerto seria o mesmo que  aliança, contrato, convênio, pacto. Quem aluga uma casa  fará um contrato (concerto) com um inquilino que aceite cumprir os “mandamentos” que o regem-cuidar bem do imóvel, pagar os aluguéis e os impostos sobre o imóvel em dia, etc. Se o inquilino falha em cumpri-lo, o que finda é o contrato, não as regras da locação. Estas continuarão para serem acatadas por novo inquilino que firme contrato nos mesmos termos. Logo, o fim do contrato não é o fim de sua “lei”.

O concerto divino é “novo”, mas não o seu conceito ou a sua LEI BÁSICA. Os cristãos adotam as regras “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás” como parte da lei divina sob o Novo Concerto. Do contrário, seria o caos universal, a nível público e privado. O contrato entre Deus e Israel findou, não por falha na lei, que é “perfeita” (Sal. 19:7), mas por sua falha quanto à promessa-“tudo quanto o Senhor falou, nós faremos” (Êxo. 19:8). Daí, o concerto com o antigo Israel é REITERADO ao “Israel expandido” em Heb. 8:6-10; 10:16, incluindo todos os DESCENDENTES DE ABRAÃO PELA FÉ (Rom. 2:29; Gál. 3:7,29).

Os textos citados de Hebreus NADA INFORMAM de ausência ou substituição da lei de Deus em qualquer dos mandamentos morais sob o Novo Concerto. E não fala em “lei real”, “lei do Espírito”, “lei da fé”, “lei de Cristo” ou “lei do amor”, mas “Minhas leis [de Deus]” que ABRANGEM TODAS, sendo as mesmas de Jer. 31:31-33. Afinal, o texto de Heb. 8:6-10 é sua exata reprodução. Aqueles aos quais Hebreus foi primeiro escrito saberiam bem a que “Minhas leis” o autor se referia. Entendiam que A FÉ NÃO ANULOU A LEI DIVINA, como expõe Rom. 3:31: “Anulamos ... a lei pela fé? De modo nenhum, antes, confirmamos a lei”. É claro que as prefigurações e cerimônias da lei cessaram, quando o véu do Templo foi rasgado, mas não os mandamentos da Lei Moral, como  SEMPRE foi a posição dos cristãos batistas, metodistas, presbiterianos, luteranos, anglicanos, HÁ SÉCULOS, e de assembleianos mais modernamente.



LIÇÕES DA BÍBLIA

      A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO


   VERSO PARA MEMORIZAR: “Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste; e, por meio Dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés” (At 13:38, 39).


 Domingo, agosto    Ano Bíblico: Jr 7–9


   SALAMINA E PAFOS .   Em Atos 13, Lucas transporta o leitor de volta a Antioquia, a fim de apresentar a primeira viagem missionária de Paulo, que ocupa dois capítulos inteiros (At 13 e 14). A partir desse ponto até o final do livro, o foco passa a ser Paulo e suas missões aos gentios.

   Esse é o primeiro esforço missionário, relatado no livro de Atos, intencional e cuidadosamente planejado por uma igreja em particular. Não obstante, Lucas se preocupa em destacar que essa ação missionária teve origem em Deus, não na iniciativa própria dos irmãos de Antioquia. A questão, porém, é que Deus só atua por nosso intermédio quando nos colocamos voluntariamente em uma posição na qual Ele possa nos usar.

   1. Leia Atos 13:1-12. Quais são os pontos principais enfatizados por Lucas sobre as atividades de Barnabé e Paulo em Chipre?

   Um período de oração intercessória e jejum precedeu a partida dos missionários; nesse contexto, a imposição de mãos foi essencialmente um ato de consagração, ou uma recomendação à graça de Deus (At 14:26) para a tarefa em questão.

   A ilha de Chipre está localizada na região nordeste do mar Mediterrâneo, não muito longe de Antioquia. Era um lugar natural para começar a obra, pois não apenas Barnabé era de Chipre, mas o evangelho também já havia chegado ali. Mas certamente ainda havia muito para se fazer.

   Uma vez em Chipre, Barnabé e Paulo – e João Marcos, primo de Barnabé (At 15:39; Cl 4:10), que estava com eles – pregaram nas sinagogas de Salamina. Essa era uma prática regular de Paulo: pregar primeiramente nas sinagogas antes de se voltar para os gentios. Visto que Jesus era o Messias de Israel, era mais do que natural compartilhar o evangelho, em primeiro lugar, com os judeus.

   Depois de Salamina, eles foram para o oeste, pregando enquanto percorriam seu caminho até chegar à capital, Pafos. A narrativa, então, gira em torno de dois indivíduos: um feiticeiro judeu chamado Barjesus, também conhecido como Elimas, e Sérgio Paulo, o governador romano local. A história apresenta um bom exemplo de como o evangelho foi recebido de diferentes maneiras: por um lado, houve oposição aberta; por outro, aceitação fiel mesmo por gentios de grande prestígio. A linguagem de Atos 13:12 implica, claramente, em conversão.

   Nesse caso, um judeu resistiu à verdade enquanto um gentio a aceitou. Por que, às vezes, as pessoas de outras denominações cristãs são mais difíceis de alcançar com a “verdade presente” do que aquelas que não possuem nenhuma fé?


PEQUENA PONDERAÇÃO PERTINENTE 

SEMANA E SÁBADO – COMO E QUANDO SE ORIGINARAM

Após criar o planeta, Deus santificou (termo que significa ‘separou’) o sétimo dia da criação e nele “sabadizou”. No original o termo é shabbôt (descansou), tendo claras raízes em shabbat (sábado). E tanto a divisão hebdomadária de tempo no dilúvio (Gên. 8:10 e 12) quanto o diálogo de Jacó e Labão, mencionando a “semana” de sete anos (Gên. 29:27), indicam suas origens edênicas. 

O marco da semana sempre foi o sábado e o par original o conhecia (e observava). “Argumentos do silêncio” para negá-lo não servem de prova ou contraprova disso. Se não é dito que Adão observava o sábado ao trabalhar no jardim (Gên. 2:15), quem provará que ele ali atuava todos os sete dias da semana, só parando à noite para descansar, sem dedicar dia nenhum ao Senhor?  Em Êxo. 16:4 e 5, antes da outorga da lei, Deus instruiu Moisés quanto à queda do maná em dobro no “sexto dia”, e este transmite ao povo a instrução, falando do dia seguinte que seria o “santo descanso, o sábado” (vs. 22-24). 

Wesley comenta que havia conhecimento da lei moral de Deus por Adão ao declarar: “[Deus] nunca falou em qualquer ocasião da forma como o fez ao pronunciar os dez mandamentos, aos quais, pois, devemos dedicar a mais zelosa atenção. Essa lei, Deus tinha dado ao homem antes, estava escrita em seu coração pela natureza; mas o pecado havia descaracterizado tanto essa escrita que foi preciso reativar o seu conhecimento” (sobre Êxodo 20, cf. site www.e-sword.net). Matthew Henry o confirma em seu comentário, e também o faz Orlando S. Boyer (assembleiano) na Pequena Enciclopédica Bíblica, verb. “Dez Mandamentos”, sendo isso corroborado tanto na Confissão de Fé de Westminster quanto na Confissão de Fé Batista de 1689 (Cap. 19, parágs. 1 e 2). W. O. Carver, erudito batista do Instituto Moody, aduz: “A semana existe por causa do sábado. É histórica e cientificamente verdade que o sábado foi feito por Deus”. – Sabbath Observance, p. 41.

Amém, fiquem na Paz! Oremos. Feliz dia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

?????

Redes Sociail

..