xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: QUEM VISITOU O MENINO JESUS? PASTORES, MAGOS OU AMBOS?

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

QUEM VISITOU O MENINO JESUS? PASTORES, MAGOS OU AMBOS?


QUEM VISITOU O MENINO JESUS? PASTORES, MAGOS OU AMBOS?

“E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia,
no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém.” Mt 2:1

“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e,
prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.” Mt 2:11

Muito do que se acredita a respeito das visitas que o menino Jesus recebeu se baseiam em tradições, que mais se relacionam com a possibilidade de ter acontecido sem na realidade se poder firmar como fato ocorrido. No evangelho de Lucas 2.8, se encontra a narrativa de que“havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.” Nisso se pode entender que uns são os pastores da narrativa de Lucas e outros são os magos (ou sábios) na narrativa do evangelho de Mateus, se pode notar esta distinção nas narrativas com uma leitura paralela e mais atenta.

Os pastores estiveram na presença do menino Jesus ainda durante a noite de seu nascimento, avisados por um anjo, eles vão e veem com seus olhos o que fora anunciado, então eles saíram a divulgar o que viram de maneira que todos se maravilhavam com o que eles diziam. Note que não se diz quantos eram estes pastores e outra questão ainda mais interessante, é que a época em que se pastoreava o rebanho ao ar livre era entre os dias que antecediam a Páscoa (provavelmente fim de março) até os meados de novembro, após este período na região se tinha o inverno, sendo inviável estar nos campos com o rebanho. Quando adentramos o contexto vemos também que o censo que acontecia na época do nascimento de Jesus, não teria sido feito no inverno de dezembro, pois impossibilitaria as viagens longas que os judeus dispersos teriam que fazer para chegar até Belém.



A data conferida ao nascimento de Jesus
se baseia em sincretismo religioso, um adotar de crenças do Mitraísmo por exemplo, o que não consideramos como paganismo trazer um dia, ainda que fora da realidade histórica, seja dado para lembrança do nascimento de Jesus e, mesmo que não somos biblicamente convidados a celebrar o nascimento de Cristo, mas sim sua morte e ressurreição, consideramos o não andar sobre extremos, cada um  tenha sua livre consciência cristã sendo conduzidos pelo Santo Espírito.


Na narrativa de Mateus citada acima, se pode notar que não é mencionado “reis” magos, mas apenas magos, e não diz que eram três, apenas se refere a eles no plural, estes eram provavelmente sábios, astrólogos da Pérsia que possivelmente tinham algum conhecimento das escrituras (talvez durante o exílio dos judeus, eles possam ter tido contato com as escrituras e as profecias a respeito do messias/rei que viria), assim, de maneira misteriosa, ao verem a estrela no céu entenderam ser aquele tempo em que viria o prometido Rei dos judeus que os profetas anunciaram.

A tradição que se tem hoje sobre este episódio se fundamenta no apócrifo do Evangelho Armênio da Infância (Caps. V e X), este livro narra que estes magos eram três irmãos que vieram da Pérsia para visitarem o menino Jesus. 

Em Mateus, único evangelho canônico que cita os magos do oriente, permite que se entenda que primeiro eles foram a Herodes, só depois foram onde estava Jesus, e entraram na casa como diz o Mateus 2.11, e não manjedoura, dando a entender que o Menino já estava em alguma moradia com José e Maria podendo ainda, já ter entre um e dois anos de idade. Resumindo, os astrólogos Persas, que não eram os pastores do campo, que não eram reis e possivelmente não eram em três, segundo a narrativa bíblica, não estavam na noite do nascimento de Jesus, mas chegaram tempos depois. No que diz respeito a historicidade, pode-se sim, tomar apócrifos que tragam possibilidades de se compreender melhor os acontecimentos, desde que não desconstruam o pensamento cristão fundamentado em Jesus Cristo e seus ensinos.

O Verbo se fez carne, habitou entre nós, morreu e ressuscitou nos concedendo salvação pela graça mediante a fé, isto é real e inquestionável isto nos traz motivo para a cada dia celebramos a vinda do messias prometido, pois Nele temos vida e vida eterna, nossos dias estão em suas mãos, no eterno propósito que tem para todos que se achegam a Ele atraídos por sua vontade soberana.

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