adaptado por David A. Horner, revisado por Natália Póvoas |
Deus é um elefante?
Há uma analogia popular usada para mostrar que todas as religiões são caminhos válidos para descrever Deus. Professores especialistas em religião amam essa analogia, porque ela iguala todas as religiões, tornando-as igualmente “verdadeiras” nas suas descrições de Deus.
A analogia é esta: há quatro homens cegos que encontram um elefante. Já que aqueles homens nunca tinham encontrado um elefante, eles começam a apalpá-lo, buscando entender e descrever esse novo fenômeno. Um agarra a tromba e conclui: é uma cobra. Outro examina uma das pernas do elefante e descreve: é uma árvore. O outro descobre a cauda do elefante e anuncia: é uma corda. E o quarto homem cego, depois de descobrir a lateral do elefante, conclui que é, depois de tudo, uma parede.
Cada um, em sua cegueira, está descrevendo a mesma coisa: ainda que cada um tenha descrito a mesma coisa de maneiras radicalmente diferentes.
De acordo com muitos, isso é semelhante às diferentes religiões do mundo–todas estão descrevendo a mesma coisa de maneiras radicalmente diferentes. Desta forma, conclui-se que nenhuma religião individual tem o caminho da verdade, mas todas devem ser vistas como igualmente válidas na sua essência.
Esse entendimento poderoso e provocante à primeira vista; certamente parece ter algo de verdadeiro. Se Deus é infinito e nós somos finitos, é razoável acreditar que nenhum de nós pode capturar completamente Sua natureza. Mas essa analogia filosófica reproduz a verdade quando diz que todas as religiões nos levam a Deus? Para concluir isso é preciso ignorar muitos pontos.
Primeiro, há o objeto da questão: o elefante. O que os homens cegos estavam tentando descrever era, de fato, um elefante, e nada mais. Da mesma forma, há verdadeiros questionamentos sobre Deus. “Deus existe mesmo?” é uma questão real, como: “Abraão Lincoln já foi presidente dos Estados Unidos?”. A resposta é um fato, seria verdadeira mesmo se alguém acreditasse ou não, e negar este fato, tornaria este alguém um equivocado. Assim, nem todas as opiniões concernentes aos elefantes ou à natureza de Deus são igualmente verdadeiras.
Segundo, todos os quatro homens cegos estavam, de fato, errados. Era um elefante e não uma parede, ou uma corda, ou uma árvore ou uma cobra. Suas opiniões não eram igualmente verdadeiras–eram iguais, e verdadeiramente falsas. Na melhor das hipóteses, tal analogia do pluralismo religioso mostraria que todas as religiões são falsas, não verdadeiras.
Terceiro, e mais importante, a analogia não leva em conta nenhum tipo de revelação especial. Se um quinto homem entrasse em cena, alguém que pudesse ver (e pudesse provar que era realmente capaz de ver), e tivesse descrito o elefante como um elefante, a analogia mudaria por completo.
Jesus Cristo, único entre todos os líderes religiosos da História, afirmou ser esse “quinto homem”; a definitiva revelação de Deus. Muitas pessoas que assistiram aos milagres de Jesus e O ouviram falar, sentiram-se ofendidas por Suas claras declarações sobre Sua divindade. “Por essa razão, os judeus mais ainda queriam matá-lo, pois não somente estava violando o sábado, mas também estava até mesmo dizendo que Deus era seu próprio Pai, igualando-se a Deus.” (João 5:18)
Jesus, no entanto, convidou-nos a acreditar nEle se nós queremos que a nossa busca por Deus seja satisfatória: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim jamais terá fome, e quem crer em mim jamais terá sede.” (João 6:35)
Quer conferir a credibilidade de Jesus em ser esse “quinto homem”? Veja o artigo“Mais Do Que Uma Fé Cega”.
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