xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: O que são sacramentos e quantos sacramentos existem na Bíblia?

quarta-feira, 18 de maio de 2016

O que são sacramentos e quantos sacramentos existem na Bíblia?



O que são sacramentos e quantos sacramentos existem na Bíblia?



O que são sacramentos e quantos sacramentos existem na Bíblia?
Você Pergunta: Eu vim da igreja católica e lá é ensinado a nós que existem sete sacramentos, sendo (batismo, crisma ou confirmação, eucaristia, reconciliação ou penitência, unção dos enfermos, ordem e matrimônio). Agora me tornei evangélico e fiquei meio confuso com esse assunto. Me parece que a igreja evangélica não entende a questão dessa forma e não aceita que existem sete sacramentos que podem ser administrados ao homem. A Bíblia diz mesmo que são sete sacramentos ou são menos?


Caro leitor, fico feliz por me dar a oportunidade de falar um pouco sobre esse assunto. Primeiramente precisamos compreender que existem diferenças entre e teologia católica e a teologia reformada. Na teologia católica são admitidos sete sacramentos, enquanto a teologia reformada admite apenas dois sacramentos, pois são apenas dois os que foram ordenados por Jesus Cristo. Mas antes de detalharmos mais sobre esses dois sacramentos, vamos relembrar o que significa sacramento.

O que significa sacramentos? Quantos sacramentos existem na Bíblia?

Segundo a Confissão Belga (importante símbolo de fé das igrejas reformadas), sacramentos “são sinais e selos visíveis de uma realidade interna e invisível”. Isso significa que o sacramento é algo que podemos ver, que foi dado por Deus para nossa bênção, para que nossos sentidos pudessem se beneficiar por algo visível e que mostra uma realidade que já aconteceu em nosso interior.

A igreja reformada admite apenas dois sacramentos, que são o Batismo e a Ceia do Senhor, pois foram apenas estes dois ordenados pelo Senhor. Conforme a definição de sacramentos, entendemos que quando alguém é batizado, temos ali o sinal visível (a água sendo derramada, o simbolismo da purificação da água) como símbolo de uma realidade que já ocorreu na vida da pessoa, que é o lavar regenerador do Espírito Santo (Tito 3:5).

Na Ceia do Senhor se dá da mesma forma. Cristo estabeleceu os elementos visíveis, o pão e o vinho, que tomamos como um memorial do que aconteceu invisivelmente em nossa vida, que foi o crer no sacrífico de Jesus Cristo, que derramou seu corpo e sangue para nos salvar.

É evidente que os sacramentos em si (batismo e ceia do Senhor) não terão efeito positivo se aquele que os recebe não tiver em sua vida essa realidade que esses sacramentos exigem. Alguém pode chegar a se batizar, enganando os homens, sem que haja em seu coração uma conversão genuína. Porém, nesse caso, o batismo perde todo o significado positivo naquela vida.

A seriedade dos sacramentos é tão grande que Paulo orienta a igreja de Corinto, que estava tomando o sacramento da Santa Ceia de forma incorreta, a avaliar com seriedade o que estava fazendo, pois, tratando o sacramento da forma errada, estava trazendo juízo para si: Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.” (1 Coríntios 11:28-30).

Fora esses dois sacramentos não temos nenhum outro ordenado por Jesus Cristo a ser observado pela sua igreja.



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