1. Uma execução pública atestou Sua morte
Durante a festa da Páscoa judaica, Jesus foi impelido por uma multidão furiosa ao tribunal de justiça romana. Enquanto permanecia em pé diante de Pilatos, o governador da Judeia, os líderes religiosos acusavam Jesus de ter declarado ser Ele o rei dos judeus. A multidão exigia a Sua morte. Jesus foi espancado, chicoteado e sentenciado à execução pública. Ele foi crucificado com dois criminosos, numa colina ao lado da cidade de Jerusalém. Os amigos abatidos e os inimigos partilharam da vigília desta morte agonizante. À medida que se aproximava o sábado, os soldados romanos foram enviados para acabar com a execução. Para apressar as mortes, eles quebraram as pernas dos dois criminosos. Mas ao aproximarem-se de Jesus não lhe quebraram as pernas, pois por experiência reconheceram que Ele já estava morto. No entanto, como precaução final, um soldado atravessou Seu lado com uma lança. Seria necessário mais do que a ressuscitação para Ele os incomodasse novamente.
  1. Um oficial graduado garantiu a segurança da sepultura
No dia seguinte, os líderes religiosos encontraram-se novamente com Pilatos. Eles o avisaram que Jesus havia profetizado que ressuscitaria no terceiro dia. Para evitar que os discípulos organizassem uma falsa ressurreição, Pilatos ordenou que o selo oficial de Roma lacrasse a tumba, para prevenir os ladrões de túmulos. Para executar a ordem, os soldados mantiveram guarda. Se algum discípulo quisesse mexer com o corpo deveria passar pelos soldados que mantinham sentinela, o que não seria fácil. Os guardas romanos tinham boas razões para manterem-se em estado de alerta, pois caso dormissem durante a vigília, a pena por tal infração seria a própria morte.
  1. Apesar dos guardas, a tumba estava vazia
Na manhã seguinte ao sábado, alguns seguidores de Jesus foram ao túmulo para ungir Seu corpo. Mas ao chegarem, foram surpreendidos pelo que havia acontecido. A pesada pedra que protegia a entrada tinha sido retirada, e o corpo de Jesus havia desaparecido. À medida que a notícia se espalhou, dois discípulos foram rapidamente ao túmulo. E o encontraram vazio, com as ataduras no chão. Alguns guardas foram a Jerusalém para comunicar aos oficiais judeus que eles haviam desmaiado na presença de seres sobrenaturais, os quais tinham removido a pedra da entrada. Ao despertarem, o túmulo estava vazio. Estes garantiram às sentinelas, que se a notícia do desaparecimento do corpo chegasse aos ouvidos do governador, eles intercederiam por eles.
  1. Muitas pessoas afirmaram que o viram vivo
Por volta do ano 55 d.C., o apóstolo Paulo escreveu que o Cristo ressurreto fora visto por Pedro, pelos outros apóstolos, por mais de 500 pessoas (muitas eram contemporâneas de seus escritos), por Tiago e por ele próprio (1 Coríntios 15:5-8). Ao declarar publicamente, Paulo deu aos críticos a oportunidade de conferirem por si próprios suas alegações. Além disso, o Novo Testamento inicia seus relatos sobre os seguidores de Cristo dizendo que Jesus “se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1:3).
  1. Seus apóstolos foram dramaticamente transformados
Quando alguém do círculo íntimo de Jesus desertou e o traiu, os outros apóstolos fugiram para se proteger. Pedro, que anteriormente insistira estar pronto para morrer por seu Mestre, perdeu a coragem e negou até mesmo que o conhecia. Mas os apóstolos passaram por uma dramática mudança. Em poucas semanas, eles estavam face a face com aqueles que haviam crucificado Seu líder, e, seus espíritos estavam inquebrantáveis. Nada os impedia de sacrificar tudo por aquele que chamavam de Salvador e Senhor. Mesmo após serem aprisionados, ameaçados e proibidos de falar em nome de Jesus, eles disseram aos líderes judeus: “…Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
  1. As testemunhas estavam dispostas a morrer por suas alegações
A história está cheia de mártires. Inúmeros homens e mulheres morreram por suas crenças. Por essa razão, não é necessário destacar que os primeiros discípulos estavam dispostos a sofrer e morrer por sua fé. Mas é interessante pensar que, enquanto muitos morrerão pelo que creem ser a verdade, poucos ou talvez ninguém morrerá por aquilo que acredita ser mentira. Esse fato psicológico é importante porque os discípulos de Cristo não morreram por suas profundas crenças, sobre as quais, poderiam estar honestamente enganados. Eles morreram por suas alegações de terem visto Jesus vivo e bem, após Sua ressurreição. Morreram porque declararam que Jesus não tinha morrido só pelos pecados deles, mas que Ele tinha ressuscitado dos mortos fisicamente, para mostrar que Ele não era como qualquer outro líder espiritual que vivera antes.
  1. Os judeus cristãos mudaram seu dia de adoração
O sábado, dia de descanso e adoração, era fundamental para o modo judeu de viver. Qualquer judeu que não honrasse o sábado era culpado por quebrar a lei de Moisés. No entanto, os judeus que seguiam a Cristo começaram a adorar com os cristãos gentios, em novo dia da semana. Eles criam que Jesus tinha ressuscitado dos mortos no primeiro dia da semana e substituíram o sábado por este dia. Para um judeu, este fato significava uma enorme alteração em sua rotina. Este novo dia e o novo ritual de batismo demonstravam que aqueles que creram que Jesus Cristo tinha ressuscitado dos mortos, estavam prontos para aceitar mais do que uma simples renovação do judaísmo. Eles acreditavam que a morte e ressurreição de Cristo abriram um caminho para um novo relacionamento com Deus. Este novo caminho não estava fundamentado na lei, mas na remissão de pecados — ajuda recebida de um Salvador ressuscitado.
  1. Mesmo inesperado, o reino foi claramente profetizado
Os discípulos foram surpreendidos, pois esperavam que o Messias restaurasse o reino de Israel. Suas mentes estavam tão limitadas à espera da vinda de um reino político-messiânico, que não percebiam os acontecimentos essenciais à salvação de suas almas. Devem ter pensado que Cristo estava falando em linguagem simbólica, quando Ele, constantemente, dizia que era necessário ir a Jerusalém para morrer, e, ressuscitar dos mortos. Como Jesus falava em parábolas, eles não percebiam o que era óbvio, até que os fatos já tivessem ocorrido. No processo, não deram atenção às previsões de Isaías, de que um servo sofredor levaria sobre si os pecados de Israel, e que Ele seria levado como um cordeiro ao matadouro, antes de Deus prolongar os Seus dias (Isaías 53:10).
  1. Foi o auge perfeito para uma vida milagrosa
As multidões zombavam de Jesus, enquanto Ele estava pendurado na cruz romana. Ele ajudara outros, mas poderia ajudar a si mesmo? Será que o milagre estaria repentinamente chegando ao fim? Parecia um final inesperado para alguém que começara Sua vida pública transformando a água em vinho. Durante os três anos de Seu ministério, Ele andou sobre as águas; curou os doentes; restaurou a visão de cegos; curou os mudos; restaurou coxos; expeliu demônios; acalmou a violenta tempestade; e ressuscitou mortos. Ele fez perguntas que os sábios não conseguiam responder. Ensinou verdades profundas com as comparações mais simplistas. Confrontou os hipócritas com palavras que expunham seus disfarces. Se tudo isso foi verdade, deveríamos nos surpreender pelo fato de Seus inimigos não terem tido a última palavra?
  1. A experiência daqueles que creram nele
O apóstolo Paulo escreveu: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (Romanos 8:11). Paulo experimentou esta realidade, pois o Cristo ressurreto transformou radicalmente o seu coração. Esta é, também, a experiência de muitas pessoas ao redor do mundo que morreram para sua antiga vida, para que Cristo pudesse viver Sua vida por meio delas. Este poder espiritual não é evidente naqueles que acrescentam a nova crença ao seu antigo modo de viver. É evidente somente no viver daqueles que estão dispostos a morrer para o seu eu, abrindo espaço para o governo de Cristo. É visível naqueles que demonstram a maravilhosa evidência da ressurreição de Jesus, através do reconhecimento do Seu senhorio em seus corações.

Você não está só se não estiver convicto de que Cristo ressuscitou dos mortos. Mas lembre-se que Jesus prometeu a ajuda divina àqueles que quiserem viver na presença de Deus. Ele disse: “Quem quiser fazer a vontade de Deus saberá se o meu ensino vem de Deus ou se falo em meu próprio nome” (João 7:17 NTLH).
A Bíblia diz que Cristo morreu para pagar o preço por nossos pecados, e aqueles que creem que Deus o ressuscitou dos mortos serão salvos (Romanos 10:9,10). A salvação que Cristo oferece não é uma recompensa por nossos esforços, mas um presente a todos, que ao aceitarem as evidências de Sua morte, colocam sua confiança nele. Para receber o presente do perdão de Deus e da vida eterna, você pode orar assim: “Deus, reconheço que sou pecador. Eu sei que não posso salvar-me. Creio que Jesus morreu na cruz por meus pecados e também que Ele ressuscitou dos mortos para viver através daqueles que nele creem. Recebo-o agora como meu Salvador. Aceito Sua oferta de perdão e vida eterna. Obrigado Pai. Em nome de Jesus, amém.”

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