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Amai-vos uns aos Outros como eu Vos Amei
Por John Piper João 13:31-38:
31 Quando ele saiu, disse Jesus: Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele;
32 se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará nele mesmo; e glorificá-lo-á imediatamente.
33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir.
31 Quando ele saiu, disse Jesus: Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele;
32 se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará nele mesmo; e glorificá-lo-á imediatamente.
33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir.
34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.
35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.
36 Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás.
37 Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida.
38 Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes.
Isto ocorreu na noite antes de Jesus ser crucificado. Os doze apóstolos estão comendo com Jesus a mais importante de todas as refeições. Jesus tinha acabado de dizer em João 13:21: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me há de trair.” João estava reclinado ao lado de Jesus e lhe perguntou (no verso 25): “Senhor, quem é?” Jesus respondeu, provavelmente, em voz baixa, de modo que somente João pudesse ouvir (desde quando Judas saiu os demais não tinham ideia do que estava acontecendo – verso 29). “É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.” (v. 26). Então, ele mergulhou o pão e o deu a Judas. E disse: “O que você vai fazer, faze-o depressa” (v. 27). E no versículo 30 Judas os deixou. E a próxima coisa que Jesus diz (verso 31) é: “Agora o Filho do Homem foi glorificado, e Deus é glorificado nele.” No momento em que a traição final foi colocada em movimento – naquele momento, Jesus diz: “Agora o Filho do Homem foi glorificado.” Agora. Agora que o processo final de ser entregue para ser morto está em movimento, agora o Filho do Homem, Jesus, vai brilhar com maior glória. E Deus vai brilhar gloriosamente nele.
João Sentiu o Espanto
De todos os discípulos, somente João poderia, neste momento, sentir o espanto completo por isto. João tinha ouvido Jesus dizer que Judas era o único – o traidor. Naquele momento, ele deve ter ficado completamente atordoado. Judas. Aquele no qual tínhamos confiança em relação ao dinheiro nesses três anos (v. 29). De repente, num piscar de olhos, todo um conjunto de comportamentos peculiares de Judas assume um significado totalmente novo. Então é por isso que ele deu a Maria um momento difícil por ter ela ungido Jesus com um perfume caro ( João 12:3-6 ). Ele queria que ela o desse a Jesus, para que ele pudesse ter acesso ao mesmo.
João viu Judas saindo, e ele não pôde acreditar no que ele estava assistindo. E enquanto a mente de João está produzindo a incrível notícia de que Judas é um traidor, e pode estar fazendo seu trabalho sujo, neste exato momento, ele ouve Jesus dizer: “Agora o Filho do Homem foi glorificado.” E outra pedra é lançada para agitar as águas da sua mente. Glória! Agora! Judas. Traição. Glória. E no que deve ter sido um dos momentos mais emocionalmente carregados da vida de João, a próxima palavra que ele ouviu foi: “Filhinhos” ( teknia, no grego, verso 33a).
“Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vocês irão me procurar, e como eu disse aos judeus, então agora eu também vos digo: ‘Para onde eu vou vós não podeis ir”. (V.33). “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (v.34) “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (v.35).
Filhinhos, eu vou para onde vocês não podem vir. Eu estou deixando vocês. Até agora todo mundo sabe que são meus discípulos, porque eles veem vocês me seguindo na Judeia e na Galileia. Vocês colocaram suas vidas em risco por apenas terem se identificado comigo. Mas agora eu não vou estar aqui por mais tempo para vocês me seguirem. A minha presença física não será mais a evidência do seu discipulado. Então, eu estou lhes dando uma nova evidência. Um novo mandamento. Amai-vos uns aos outros filhinhos.
Chamados de “Filhinhos”
Então aqui está João com o coração repleto de emoções conflitantes: A traição foi colocada em movimento. A glória de Deus está prestes a ser vista. Jesus vai deixá-los. E, na sua ausência, o amor de uns pelos outros deve uni-los e vinculá-los a ele. E em um momento de conflito e intensificada emoção, Jesus lhes dirige uma palavra de carinho singular e chama a todos de “filhinhos” (v. 33).
Isso nos diz alguma coisa? Eu acho que nos diz que este momento na vida do apóstolo João era tão profundo e tão comovente e tão memorável que deixou suas marcas anos mais tarde, não só na escrita dessa história, mas em toda a sua primeira epístola (1 João). E, portanto, 1 João torna-se nosso comentário mais antigo e de maior autoridade sobre o novo mandamento de Jesus.
Considere umas poucas coisas. Esta palavra “filhinhos” (teknia) ocorre somente aqui no Evangelho de João. Havia outros lugares em que poderia ter sido utilizada, como quando Jesus chamou os discípulos em João 21:05: “Filhos, vocês têm algum peixe?”. Mas esta é uma palavra diferente (paidia). Só aqui, que ele chama seus amigos de “filhinhos”.
Não somente isso, é o único lugar onde esta palavra é usada em João. É o único lugar onde ela é usada em todo o Novo Testamento – com exceção de um livro. A primeira carta de João. E lá é usada sete vezes em cinco capítulos. Assim como Jesus chamou os seus amigos “filhinhos” a palavra torna-se o nome favorito de João para o seu rebanho, “filhinhos”. Uma coincidência? Talvez.
Mas considere isto. Em nenhum outro lugar no Novo Testamento, a expressão “novo mandamento” ocorre fora desta estória – exceto na primeira e segunda carta de João. De todos os escritores do Novo Testamento apenas João usou este termo.
“Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Ao mesmo tempo, é um novo mandamento que vos escrevo, o qual é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando e a verdadeira luz já brilha.” ( 1 João 2:7-8 ).
Então eu me sinto obrigado a acreditar que João estava profundamente comovido e moldado por este momento na última ceia. E as conexões com sua primeira carta me inclinam a pensar que o comentário mais antigo e de maior autoridade sobre o novo mandamento novo em João 13:34 -35 é o que João diz sobre isso em sua primeira carta.
Aqui estão duas coisas impressionantes sobre a forma como João lida com o novo mandamento de Jesus.
O Amor de Deus – Nosso Modelo
Em primeiro lugar, em nenhum lugar, em qualquer de suas cartas João se refere diretamente ao amor de Jesus por seus discípulos. Assim, ele nunca diz: “Amai uns aos outros como Jesus amou.” Ele sempre fala sobre o amor de Deus por seus filhos. O amor do Pai. Quando Jesus entra em cena, o ponto é: Deus nos amou, dando Jesus por nós. E quando se trata daquele em quem devemos modelar nosso amor, João não diz ame como Jesus. Ele diz: Ame como Deus:
“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. ( 1 João 4:10-11 ).
O que devemos fazer com isto? O que eu faço de tudo isto é aquilo que é exatamente o modo que eu esperaria que o escritor do Evangelho de João diz. Como João se lembrou naquele momento com a traição em movimento, a glória de Deus a brilhar, Jesus partindo, e o amor de união, que lhe traz o pensamento: Eu estava reclinado no ombro de Deus. Deus colocou Judas em movimento. Deus estava prestes a ser glorificado na cruz. Deus nos disse para amar uns aos outros como Jesus – isto é, como Deus.
Assim, em sua primeira carta, João não está minimizando Jesus quando ele coloca todo o foco sobre o amor de Deus em Jesus. Ele está maximizando Jesus. Este Jesus, que nos deu o novo mandamento e nos disse para nos amar uns aos outros como ele nos amou – este Jesus é Deus encarnado. E João não conseguia esconder a verdade: Deus estava nos amando lá naquela noite. Deus estava nos amando na manhã seguinte. Cada ato de Jesus, o Filho, foi um ato de Deus Pai. João não está dizendo que o amor de Jesus não é importante, ele está dizendo que o amor de Jesus é o amor de Deus. Assim, quando o novo mandamento diz: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei a vós, isto significa: como Deus vos amou.
Isso é como você vai saber
E aqui está a segunda coisa impressionante sobre a forma como João lida com o novo mandamento. Jesus disse no versículo 35: “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” João ponderou profundamente a frase “meus discípulos” e o que deve acontecer para que seja conhecido. E o que ele concluiu que era que ser um discípulo significa ser verdadeiramente nascido de novo. Ser um discípulo não signfica estar publicamente vinculado a uma igreja cristã ou a um movimento cristão ou com um nome cristão, mas ser milagrosamente transformado pelo Espírito numa pessoa com um coração novo de amor pelo Pai e por Jesus e por seus seguidores (e, é claro, pelos seus inimigos, mas a ênfase de João cai no amor aos irmãos, assim como Jesus fez aqui em João 13:34 – que vos ameis uns aos outros). E amar é como você pode conhecer o que tem acontecido.
Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.(1João 4:7)
Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. (1 João 3:14 )
Nisto são conhecidos os filhos de Deus, e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. (1 João 3:10 )
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. (1 João 4:8 )
Quem diz que está na luz e odeia seu irmão ainda está nas trevas. Quem ama seu irmão permanece na luz. “(1 João 2:9-10 ). Ou, como Jesus diz em João 13:35 : “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” Todas as pessoas terão uma boa prova de que você é nascido de Deus e conhece a Deus e que é um filho de Deus e está na luz e não nas trevas. As pessoas vão saber que você é um verdadeiro discípulo de Jesus pelo fato de lhe ter sido dado um novo coração de confiança em Jesus e amor para com seus seguidores.
Incorporado na Chamada
E eu não coloco a palavra “confiança” somente porque isso seja a coisa certa a fazer. Eu a incluí porque quando João pensou sobre o mandamento novo, ele sabia que o mandamento novo não era um preceito isolado para o amor, mas um mandamento incorporado na chamado de Jesus para confiar nele como o Cordeiro de Deus que carregou o pecado para tudo o que precisamos. E nós sabemos isto, porque João disse em 1 João 3:23: “E este é o seu mandamento [singular], que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.”
Em outras palavras, na mente de João, o mandamento de Jesus para crer nele, e seu mandamento para amar uns aos outros são inseparáveis. Então, juntos, ele os chama de um mandamento: “Este é o seu mandamento [singular], que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e amemos uns aos outros, como ele nos ordenou. “As pessoas não sabem que você é um discípulo de Jesus, se você não tiver feito uma profissão de fé em Jesus. Mas se você se declarar abertamente ser um discípulo de Jesus – o Salvador, o Senhor, o seu Tesouro – então, o seu amor para os outros será decisivo para mostrar o que você é realmente. Você é um verdadeiro crente? Você realmente é um discípulo? Ele é realmente o seu tesouro? Você foi realmente mudado por Jesus? Todos eles vão saber “se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35). Então, quando Jesus diz em João 13:35: “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”, ele quis dizer, o amor confirma que a sua profissão de fé em mim é real.
O que Torna Isto Novo?
Por que é que o amor prova o discipulado? Por que é que quando os discípulos se amam há como uma boa evidência de que são de fato verdadeiros discípulos de Jesus? Por que este amor um pelo outro é tão atraente? A resposta vem quando ponderamos por que Jesus chama este mandamento de novo. Se formos ver o que faz o mandamento novo, vamos ver o que faz com que ele tenha tal poder convincente para provar o verdadeiro discipulado, a verdadeira fé em Jesus.
O mandamento de amar uns aos outros não é novo em si. Levítico 19:18 disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” O que parece ser novo é o caminho que devemos amar, ou seja, “como Jesus nos amou” Verso 34b: “Assim como Eu vos amei, deveis também amar uns aos outros”. Nunca antes o Filho de Deus veio ao mundo e deu a sua vida para o seu povo. Isso nunca tinha acontecido antes. Este grau de grandeza fazendo esse grau de sacrifício, nunca tinha acontecido. Isso é novo.
Assim Jesus está simplesmente dizendo: Se você imitar este tipo de sacrifício em amor uns aos outros, você estará cumprindo a novidade deste mandamento?
Mais que Imitação
Se ouvirmos o que João diz em sua primeira carta sobre o que faz este novo mandamento, vemos que há mais acontecendo do que imitação. Aqui está a forma como João o coloca em 1 João 2.8:
“É um novo mandamento que eu estou escrevendo para vocês, que é verdadeiro nele e em vós [é verdadeiramente novo em Jesus, e é realmente novo em você], porque a escuridão está passando, e a verdadeira luz já brilha.”
Em outras palavras, o que torna este amor novo é que ele é a chegada da glória do Senhor – a Luz do mundo – que um dia encherá a terra como as águas cobrem o mar. Quando o Messias vem e traz o seu reino, “a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor como as águas cobrem o mar” ( Habacuque 2:14 ). E Jesus é o Messias. Sua vinda foi o início do reino de Deus. Ele era a Luz do mundo. E ele disse (versículo 31) que esta noite o Filho do Homem será glorificado e Deus nele. Esta noite, a luz iria brilhar com mais intensidade quando ele desse a sua vida pelos seus amigos.
E então João diz no versículo seguinte (1 João 2:9-10 ), “Quem diz que está na luz e odeia seu irmão ainda está nas trevas. Quem ama seu irmão permanece na luz”. Em outras palavras, o que faz os discípulos – novo amor uns pelos outros – e esse mandamento para isto que é novo – é que eles não estão apenas imitando a luz, eles estão nesta luz. Eles estão no amor de Jesus. É assim que João vê a novidade deste amor.
Jesus disse: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13 ). Foi o que aconteceu naquela noite e na manhã seguinte. E João diz o que faz isto novo – e que faz com que o mandamento seja novo – é este amor que foi a chegada da Luz de Deus – a glória de Deus – no final das eras para encher a terra.
E o mandamento de nos amarmos uns aos outros assim como Jesus amou, não foi essencialmente um mandamento para imitação, mas para participação. João diz: “Quem ama seu irmão permanece na luz.” Quando amamos uns aos outros em obediência ao mandamento novo, estamos amando uns aos outros com o amor de Jesus. Seu amor está sendo aperfeiçoado no nosso amor. Esta não principalmente imitação, mas manifestação. Nossas vidas estão em Jesus, na Luz, e nosso amor é seu amor.
Amar com o Seu Amor
Jesus volta a isto em João 15 e faz com que o significado se torne claro: “Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos “ (João 15:12-13 ). Sim. E como podemos amar assim? João 15:9 : “Como o Pai me amou, assim também Eu vos amei. Permanecei no meu amor.”
Essa é a nossa novidade. Este é o novo mandamento. “Assim como eu vos amei, vocês também devem se amar uns aos outros.” Sim. Mas não copiando o meu fruto, mas por se conectarem à minha vinha. Você não de imitar, principalmente. Você participa. Seu amor de uns pelos outros não é uma simulação do meu, mas uma manifestação dele. Vós sois os ramos. Eu sou a videira. Se vós permanecerdes em mim, vocês podem dar fruto, e vir a ser meus discípulos (João 15:8). Isto é como todas as pessoas conhecerão que vocês são verdadeiramente meus discípulos.
Assim, a razão do amor que temos uns pelos outros mostra que somos verdadeiramente discípulos de Jesus, é que isto somente é possível porque estamos enxertados na vida e no amor de Cristo. Nós amamos como ele amou, porque amamos com o seu amor.
Assim, “meus filhinhos!” – Nestes dias cruciais, nesses dias históricos na vida de nossa igreja, é isso que Jesus está pedindo entre nós. “Assim como eu vos amei a vós, que vocês amem uns aos outros.” Abaixe-se como no serviço do lava-pés, uns para com os outros. Abaixem suas vidas, os seus privilégios, uns para com os outros.
Amai os vossos irmãos e irmãs em todas as linhas raciais e étnicas. Ame o mais fraco, o mais velho e o mais novo. Ame a pessoas com deficiência. Ame os solitários e os atribulados. É certo que quando você ama que você não pode expiar o pecado de ninguém. Mas você pode fazer algo parecido, porque “o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:8). Quão abençoada é a igreja – especialmente a igreja em transição – que ama assim!
Traduzido pelo Pr Silvio Dutra e editado por Marco Arrifano
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