Valorizando Cristo
O texto abaixo foi extraído com permissão do livro Isso Muda Tudo – Como o Evangelho transforma a vida de garotos e garotas, de Jaquelle Crowe, da Editora Fiel.
Paulo diz que nada – nem mesmo o tesouro mais incrível, impressionante e valioso que existe – tem valor quando comparado a Jesus. Você já assistiu ao filme A Lenda do Tesouro Perdido? Trata-se de uma ficção sobre um grupo de exploradores americanos que querem encontrar o maior tesouro mensurável no mundo: uma coleção de artefatos históricos que valem bilhões de dólares. Alerta de spoiler: quando eles encontram, o tesouro tem ainda mais valor e é mais espetacular do que eles haviam imaginado. Mas Paulo diz que nada disso tem valor quando comparado a Jesus.
Jim Elliot sabia disso muito bem. Jim era um missionário no Equador na década de 1950 e foi assassinado por índios Huaorani, as próprias pessoas a quem ele estava servindo, antes de completar 29 anos. Aqui estava um homem que adorava tanto Jesus que estava disposto a perder tudo somente para anunciá-lo. Jim escreveu uma frase famosa que permanece como a declaração de sua vida: “Não é tolo aquele que dá o que não pode reter para ganhar aquilo que não pode perder”.[1]
Jim sabia que só conseguiria encontrar satisfação para a sua alma ao reconhecer o valor absoluto de Jesus. Ele também sabia que seu Salvador nunca poderia ser casualmente deixado em uma só partede sua vida, compartimentada como a aula de matemática ou uma partida de futebol. Jesus era a vida. E isso, portanto, significava que valia a pena morrer por ele.
Mas também significava que valia a pena viver por ele. A maioria de nós provavelmente não será martirizada pela fé. Ainda assim, podemos tomar diariamente a nossa cruz e seguir Cristo. Não, na verdade, nós temos de fazer isso. Os cristãos são chamados para seguir Jesus na morte, mas também na vida cotidiana normal.
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[1] Jim Elliot, citado em ELLIOT, Elisabeth. Através dos portais do esplendor. São Paulo: Vida Nova, 2013.
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