xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: dezembro 2018

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Como sentir a presença de Deus em minha vida?




Como sentir

a presença de Deus em minha vida?

Postado em #VocêPergunta 
Você Pergunta: Uma das minhas maiores frustrações é que não consigo sentir a presença de Deus em minha vida. Apesar de eu clamar, de buscar, não tenho sentido Deus. Algumas pessoas me dizem que sentem várias coisas, que choram, que se arrepiam, que até caem no chão com a grandeza da presença de Deus, mas eu não sinto nada. Isso me deixa muito triste. Será que estou buscando de forma errada? Será que tem algum pecado em minha vida? Ou Deus não me ama para me fazer senti-Lo? Pode parecer besteira minha, mas isso tem afetado muito a minha fé.

Cara leitora, li todo o seu relato e quero propor algumas reflexões bíblicas que vão te ajudar a entender essa questão de sentir a presença de Deus. Espero poder ajudá-la a melhorar essa questão que tem atrapalhado a sua fé.
Como sentir a presença de Deus em minha vida?

Como sentir a presença de Deus?

(1) Em primeiro lugar é importante observarmos que Deus nos fez com sentimentos e que eles são importantes para nós. Porém, Deus também deixa claro que sentimentos são enganosos: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9). Isso nos leva a pensar que devemos ter cuidado ao tentar basear coisas importantes da nossa vida em nossos sentimentos, pois podemos nos enganar facilmente. O fato de uma pessoa se arrepiar, chorar, cair no chão, de forma alguma pode ser um parâmetro para dizer que ela tem uma vida fervorosa com Deus.

(2) A Bíblia em nenhum lugar nos diz que sentir coisas é o sinal de que Deus está ou não conosco. Ou seja, o sentir pode até existir, mas não é ele quem determina o quão perto de Deus estamos. A Bíblia determina que aquele que faz a vontade de Deus, esse é o que está perto de Deus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21). Com isso entendemos que quando fazemos a vontade de Deus, praticamos a Sua palavra, O buscamos de coração, ainda que não sintamos coisas extraordinárias, certamente estamos diante da presença viva de Deus em nossa vida. O que falta é focalizarmos nossos olhos no lugar certo e enxergar essa vida.

(3) Tem sido muito comum em algumas igrejas esse buscar do sentir a presença de Deus através dos nossos sentidos e manifestações estranhas, como pessoas caindo, pessoas rindo sem parar, pessoas pulando e fazendo uma série de coisas estranhas, sentindo uma série de coisas que, para eles, evidenciam a presença de Deus. Porém, é bem claro que essas coisas não têm nenhuma ligação com ter Deus em sua vida. Aliás, muitas delas é puro teatro e manipulações de sentimentos através de músicas e alguns tipos de técnicas de manipulação de pessoas. Vida com Deus está ligada ao exercício da fé, da obediência e de ter na vida o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23). É essa busca e essa prática que faz uma pessoa estar perto de Deus.

(4) Assim, concluo que não devemos basear nossa vida com Deus no que sentimos. Ou seja, se sentimos poucas coisas estranhas temos uma vida com Deus fraca, se sentimos muitas coisas estranhas temos uma vida com Deus forte! Não! Vida com Deus se mede vendo nossos frutos, nossa busca por andar nos caminhos do Mestre, fazendo a vontade Dele, ainda que não sintamos nada espetacular. Essa vida firme e forte com Deus é baseada na fé e não nos sentimentos, pois são enganosos. Assim, se você quer sentir a presença de Deus de forma cada vez mais forte e viva em sua vida, faça a vontade Dele, busque-O, e sirva-O pela fé. Jesus deixou claro que quer ver frutos e não apenas sentimentos vazios na vida de Seus discípulos: Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos” (João 15:8).


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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

QUEM VISITOU O MENINO JESUS? PASTORES, MAGOS OU AMBOS?


QUEM VISITOU O MENINO JESUS? PASTORES, MAGOS OU AMBOS?

“E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia,
no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém.” Mt 2:1

“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e,
prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.” Mt 2:11

Muito do que se acredita a respeito das visitas que o menino Jesus recebeu se baseiam em tradições, que mais se relacionam com a possibilidade de ter acontecido sem na realidade se poder firmar como fato ocorrido. No evangelho de Lucas 2.8, se encontra a narrativa de que“havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.” Nisso se pode entender que uns são os pastores da narrativa de Lucas e outros são os magos (ou sábios) na narrativa do evangelho de Mateus, se pode notar esta distinção nas narrativas com uma leitura paralela e mais atenta.

Os pastores estiveram na presença do menino Jesus ainda durante a noite de seu nascimento, avisados por um anjo, eles vão e veem com seus olhos o que fora anunciado, então eles saíram a divulgar o que viram de maneira que todos se maravilhavam com o que eles diziam. Note que não se diz quantos eram estes pastores e outra questão ainda mais interessante, é que a época em que se pastoreava o rebanho ao ar livre era entre os dias que antecediam a Páscoa (provavelmente fim de março) até os meados de novembro, após este período na região se tinha o inverno, sendo inviável estar nos campos com o rebanho. Quando adentramos o contexto vemos também que o censo que acontecia na época do nascimento de Jesus, não teria sido feito no inverno de dezembro, pois impossibilitaria as viagens longas que os judeus dispersos teriam que fazer para chegar até Belém.



A data conferida ao nascimento de Jesus
se baseia em sincretismo religioso, um adotar de crenças do Mitraísmo por exemplo, o que não consideramos como paganismo trazer um dia, ainda que fora da realidade histórica, seja dado para lembrança do nascimento de Jesus e, mesmo que não somos biblicamente convidados a celebrar o nascimento de Cristo, mas sim sua morte e ressurreição, consideramos o não andar sobre extremos, cada um  tenha sua livre consciência cristã sendo conduzidos pelo Santo Espírito.


Na narrativa de Mateus citada acima, se pode notar que não é mencionado “reis” magos, mas apenas magos, e não diz que eram três, apenas se refere a eles no plural, estes eram provavelmente sábios, astrólogos da Pérsia que possivelmente tinham algum conhecimento das escrituras (talvez durante o exílio dos judeus, eles possam ter tido contato com as escrituras e as profecias a respeito do messias/rei que viria), assim, de maneira misteriosa, ao verem a estrela no céu entenderam ser aquele tempo em que viria o prometido Rei dos judeus que os profetas anunciaram.

A tradição que se tem hoje sobre este episódio se fundamenta no apócrifo do Evangelho Armênio da Infância (Caps. V e X), este livro narra que estes magos eram três irmãos que vieram da Pérsia para visitarem o menino Jesus. 

Em Mateus, único evangelho canônico que cita os magos do oriente, permite que se entenda que primeiro eles foram a Herodes, só depois foram onde estava Jesus, e entraram na casa como diz o Mateus 2.11, e não manjedoura, dando a entender que o Menino já estava em alguma moradia com José e Maria podendo ainda, já ter entre um e dois anos de idade. Resumindo, os astrólogos Persas, que não eram os pastores do campo, que não eram reis e possivelmente não eram em três, segundo a narrativa bíblica, não estavam na noite do nascimento de Jesus, mas chegaram tempos depois. No que diz respeito a historicidade, pode-se sim, tomar apócrifos que tragam possibilidades de se compreender melhor os acontecimentos, desde que não desconstruam o pensamento cristão fundamentado em Jesus Cristo e seus ensinos.

O Verbo se fez carne, habitou entre nós, morreu e ressuscitou nos concedendo salvação pela graça mediante a fé, isto é real e inquestionável isto nos traz motivo para a cada dia celebramos a vinda do messias prometido, pois Nele temos vida e vida eterna, nossos dias estão em suas mãos, no eterno propósito que tem para todos que se achegam a Ele atraídos por sua vontade soberana.

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