Uma voz no deserto
Marcos 1:4
apareceu joão Batista no deserto,
pregando batismo de arrependimento
para remissão de pecados.
Marcos 1:6
As vestes de joão eram feitas
As vestes de joão eram feitas
de pêlos de camelo; ele trazia um cinto de couro
e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre
Lucas 3:1-2
Depois dos reis Davi e Salomão, o declínio da nação de Israel teve diferentes fases.
O reino dividiu-se em dois, mergulhou na idolatria e perdeu dez de suas doze tribos.
Mesmo assim Deus preservou um remanescente fiel que não se deixou levar pela ruína generalizada, como vimos na história de Simeão e Ana. Agora, no capítulo 3 do evangelho de Lucas, entra em cena João Batista, a “voz que clama no deserto”, e é assim que Israel é visto aqui: um deserto moral e dominado pelo inimigo. O versículo 1 explica que o povo está sob o domínio do imperador romano Tibério Cesar, e governado localmente por Pôncio Pilatos,
Herodes, Filipe, Traconites e Lisânias, um time de scórias humanas.
Alguém poderia argumentar que as coisas melhoraram se comparadas com os anos de idolatria, já que o Templo foi reconstruído, a ordem sacerdotal restabelecida e os ídolos banidos do culto judaico. Mas é só aparência. O templo foi reconstruído pelo iníquo Herodes, o Grande, há dois sumo sacerdotes, Anás e Caifás, ao invés de um como seria o correto, e a idolatria continua. O ídolo da hora não é de pedra, pau ou barro; é a cobiça, travestida de religiosidade.
Quando Deus descreve o estado deplorável do povo, Ele os chama de “governantes de Sodoma... povo de Gomorra... raça de malfeitores, filhos dados à corrupção”. Depois de detalhar a iniquidade em que mergulharam e a aparência de piedade de seus rituais,Deus conclui: “Não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene” (Is 1:13).
Deus não mudou e o homem também não.
Hoje vemos a cristandade em um estado semelhante a Israel.Ela está dividida e vendida ao dominador estrangeiro, o príncipe deste mundo. Em sua volúpia por prosperidade e poder,constrói luxuosos templos e catedrais na vã tentativa de dar uma aparência de santidade à cobiça.
A cristandade é chamada em Apocalipse de Babilônia, a meretriz, por se prostituir com os governantes e comerciantes do mundo em troca de favores.
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