xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: Evangelho na Periferia – Princípio 2: Priorize o Ministério de Reconciliação

sábado, 9 de julho de 2016

Evangelho na Periferia – Princípio 2: Priorize o Ministério de Reconciliação

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Evangelho na Periferia – Princípio 2: Priorize o Ministério de Reconciliação



O Ministério da Reconciliação
“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5: 18-21)
Jesus está no negócio da reconciliação. Logo, a igreja deve, da mesma forma, estar no negócio da reconciliação. Nossa preocupação principal na periferia é ver pessoas reconciliadas com Deus. Isto está acima de todas as outras considerações ou necessidades (percebidas ou não). Sim, nós desejamos ver as pessoas conseguirem empregos, pagarem suas contas, endireitarem suas vidas, libertarem-se dos vícios (de todas as idolatrias na verdade) e uma multiplicidade de outras questões. Mas nós queremos proclamar as boas notícias do Evangelho de Jesus Cristo e ver as pessoas responderem com arrependimento e fé para o perdão dos seus pecados. Esqueça revitalização comunitária se primeiro não há reconciliação entre homens e mulheres pecadores e um Deus santo, justo, amoroso e irado.
A Reconciliação é necessária porque a relação deles com Deus está quebrada
Nós da 20schemes, obviamente, queremos desenvolver programas e projetos que sirvam a comunidade local e busquem melhorá-la para benefício de todos, seja ajudando com adolescentes nas ruas, ajudando nas comissões regionais, desenvolver programas de alcance da comunidade e uma série de outras coisas. Mas nós temos a certeza de que se não formos direcionados pela profunda necessidade de ver pessoas reconciliadas com Deus primeiro e acima de tudo, então vamos rapidamente perder o foco. As periferias estão cheias de gente quebrada. Derrubadas pela vida. Abatidas por uma falta de oportunidades. Abatidas pelo preconceito. Abatidas pela sua própria pecaminosidade inerente e sua preguiça. Abatidas por escolhas ruins. Mas nós sabemos que elas estão abatidas porque na raiz seu relacionamento com Deus está quebrado. Este pode não ser o problema mais evidente, mas se falharmos em apontar o evangelho para eles, então, eles nunca vão encontrar uma solução real e eficaz para todo o resto.
A Reconciliação é necessária porque a relação deles uns com os outros está quebrada
Brigas são comuns em algumas famílias em muitas periferias e têm sido assim por gerações. A reconciliação é necessária entre as pessoas em nível local. As igrejas podem ser modelo desta reconciliação ao ter pessoas diferentes e de classes sociais diferentes trabalhando juntas, guiadas pelo evangelho para o bem comum. Uma das perguntas mais comunsque me fazem sobre trabalhar na periferia é: “Você acha que uma pessoa de classe média pode fazer o que você faz aqui?”. Claro que a resposta é: “Sim e não”. Qualquer pessoa pode fazer o que eu faço aqui: amar as pessoas, tratá-las como iguais, buscar o bem delas, proclamar Cristo para eles e compartilhar a vida com eles. Não, em termos da conexão cultural natural e habilidade evangelística instintiva de contextualizar quando necessário.
O ponto é que não queremos uma igreja composta apenas de gente que faça como eu mais do que não queremos uma igreja composta apenas de pessoas da classe média. Nós queremos uma mistura, não queremos? Nós queremos que a igreja seja reflexo da cultura que nos rodeia. A periferia de Niddrie, por exemplo, não é só composta por parasitas e viciados em drogas. Existem também jovens profissionais e trabalhadores que desesperadamente precisam de Cristo. Ambos os lados desmerecem e suspeitam um do outro. A igreja local tem a chance de pintar um cenário contracultural por meio de sua vida e ministério juntos na comunidade. Devemos continuar trabalhando duro para que cultura da igreja seja modelo do que unidade e reconciliação são. Por exemplo, um “chá de mulheres” é um conceito estranho em Niddrie. É uma expressão de comunhão de classe média. Nós tivemos um aqui recentemente. O ponto chave foi que Miriam, minha esposa, certificou-se de convidar mulheres que nem sabiam o que isso significava. Então, dois grupos que normalmente não se misturariam se misturaram (em um nível pequeno). A questão agora é ver como ser recíproco para que a comunhão não seja dirigida por um grupo cultural em particular e que possa haver equilíbrio e reconhecimento de que uma maneira de expressar comunhão não é superior à outra. Em um nível micro, na comunidade, este é um retrato da reconciliação entre as pessoas (quer elas percebam ou não).
O alvo da reconciliação na comunidade neste nível é quebrar as barreiras da suspeita. Eu já perdi a conta do número de vezes que alguém da comunidade disse a respeito de outro na igreja o seguinte: “Na verdade ele/ela é legal. Eu achei que eles seriam uns &%)@¨#&$ metidos, mas eles são legais”. Ou, de forma recíproca: “Eu pensei que não saberia o que dizer a tal pessoa, mas ele/ela é na verdade muito esperto e faz perguntas inteligentes”. Por que a mudança de conceito? Porque os indivíduos atravessaram a barreira cultural e se engajaram em uma atividade fora da sua norma. Este tipo de comportamento conciliatório, então, se deve ter efeito duradouro, precisa ser uma via de mão dupla. Existe um enorme poder na reconciliação trazida a nós por meio do evangelho de Jesus Cristo. O testemunho de uma vida transformada após a devastação do pecado é uma ferramenta poderosa. Este poder é amplificado no nível comunitário à medida que eles veem reconciliação e barreiras derrubadas através da vida comunitária da igreja, juntamente com outras áreas do ministério. Claro que este é um grande tópico com muito a ser dito.
Em resumo, um dos pontos mais importantes no ministério do evangelho na periferia é se lembrar de sempre exaltar a reconciliação suprema ao proclamar a Palavra e ser modelo da mesma em nível micro nos relacionamentos com as pessoas. Nós somos embaixadores de Cristo, não de nossa classe social ou cultura. Estamos destacando a verdade e trabalhando juntos para mostrar com que isto se parece enquanto respeitamos nossas distinções na comunidade cristã e consideramos outros melhores do que nós.




Série: Igreja na Periferia: Princípios Fundamentais


Se vamos causar mudanças duradouras na periferia, então tudo o que fazemos precisa ser sustentável. Por esta razão, devemos desenvolver ministérios que vão fortalecer as pessoas em suas habilidades e encorajá-las a permanecerem na localidade para benefício de todos. O post Evangelho na Periferia.


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