O Messias foi por longo tempo anunciado, profetizado, aguardado. Ao longo dos séculos que antecederam o nascimento do nosso Senhor Jesus, Deus enviou profetas para ensinar, advertir e conduzir Seu povo no caminho da verdade.
Isaías foi um deles. No capítulo 7, versículo 14, escreveu:
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamarão Emanuel”.
Emanuel significa “Deus conosco”. O nascimento virginal de Jesus nesta Terra não tinha outro significado a não ser Deus assumindo a forma humana para estar conosco.
No capítulo 9 de Isaías, verso 6, lemos: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, o governo está sobre Seus ombros; e o Seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Como grande libertador, Jesus haveria de trazer paz para todos os que andavam oprimidos pelo pecado.
E sobre aqueles que aceitassem a salvação e o perdão libertador é dito: “Assim voltarão os resgatados do Senhor e virão a Sião com júbilo e perpétua alegria lhes coroará as cabeças; gozo e alegria alcançarão e deles fugirão a dor e o gemido.” (Isaías 51:11).
E sobre aqueles que aceitassem a salvação e o perdão libertador é dito: “Assim voltarão os resgatados do Senhor e virão a Sião com júbilo e perpétua alegria lhes coroará as cabeças; gozo e alegria alcançarão e deles fugirão a dor e o gemido.” (Isaías 51:11).
Este verso nos faz pensar numa cena que é muito comum em nossos dias: assistir pela televisão pessoas e famílias envolvidas com seqüestro e resgate de alguém muito especial. Paga-se o preço estipulado e a pessoa é posta em liberdade. Momentos de emoção, de lágrimas e risos, e profunda alegria marcando o reencontro com a família e os amigos.
Este fato, hoje tão corriqueiro, é uma ilustração do que Deus deseja operar em nosso favor. Um inimigo nos raptou e um preço foi estabelecido. Jesus se ofereceu para pagar com Sua própria vida o preço do nosso resgate. Seu sangue inocente e Sua vida pura, foram suficientes para pagar o alto preço que o pecado impôs. Deus espera que haja um reencontro feliz, cheio de alegria, daquele que foi resgatado com seu Libertador.
Um exemplo dessa felicidade pode ser visto no encontro do publicano Zaqueu. Está registrado no evangelho de Lucas, capítulo 19. Nesse episódio ficou claramente definido o objetivo da missão de Cristo. Está escrito no verso 10: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.”
Num dos mais encantadores Salmo, o 19, verso 4, Davi conclui sua linda poesia dirigindo-se ao Senhor como sua Rocha e seu libertador. A afirmação de Jesus ser Salvador, Libertador, Redentor, é encontrada em toda a Bíblia.
Estou falando em libertador e libertação porque há escravizador e escravo. Deus criou o homem para ser livre e exercer a faculdade da livre escolha. Satanás, com sua astúcia, enganou Adão e Eva, que se tornaram escravos do pecado. Essa condição passou para todos os descendentes do primeiro casal.
Amigo querido, Deus não criou a Terra e o homem para estarem debaixo do domínio escravizado do diabo. Mesmo o homem tendo pecado e mesmo o pecado tendo passado para todos quantos nasceram neste mundo, Deus formulou um plano para libertação. Mas até que Jesus viesse cumprir esse plano, muitos séculos se passaram. Porém, a promessa permaneceu vívida na mente de todos aqueles que esperavam a libertação dos pecados.
O método de Deus para lembrar o plano de resgate foi o sistema sacrifical. Um cordeiro, sem macha ou defeito, deveria morrer todas as vezes que alguém pecasse. Na fase patriarcal a família se reunia em torno do patriarca e ele mediava os sacrifícios. Na era mosaica ou sacerdotal, o pecador trazia aos sacerdotes um cordeirinho, de um ano, sem mancha e sem defeito. Depois de haver confessado seu pecado, o próprio pecador matava o animal. Isso era uma constante lembrança da terrível conseqüência do pecado e também que um inocente morria no lugar do pecador. Isto, é lógico, era apenas um sistema simbólico que apontava para Jesus, que haveria de vir e morrer, pagando com Sua vida justa e pura, sem pecado, o preço exigido para a salvação da raça humana.
E assim aconteceu! Durante anos e anos, milhares e milhares de inocentes cordeiros foram sacrificados. Então Jesus, já tendo nascido neste mundo, apresentou-se a João Batista para ser batizado. E quando João o viu disse: “Eis aí o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Ali estava o grande libertador que viera para salvar e resgatar a humanidade das mãos do inimigo.
É importante destacar também que Jesus nos libertou de três coisas. Primeiramente, nos libertou da condenação do pecado. Romanos 8:1 diz que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” No capítulo 6, verso 22, lemos mais: “agora libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação e por fim a vida eterna.
Além de nos libertar da condenação do pecado, Jesus nos liberta do poder do pecado. Romanos 6:17 e 18, diz: “Mas graças a Deus, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregue. E libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” O pecado impediu que o homem pudesse viver em obediência à vontade de Deus. Jesus quebrou esse poder, nos libertando, nos capacitando para viver uma vida segundo os princípios revelados na Sua Palavra.
Jesus também nos liberta da presença do pecado. Apocalipse 21:4 registra esta promessa: “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas passaram.”
Caro amigo, depois de pagar o preço para nos libertar da condenação do pecado ao morrer na cruz do Calvário, e nos comunicar um poder maior, nos libertando do poder do pecado, nos capacitando para vivermos uma vida justa, Jesus promete que nos libertará para sempre da presença do pecado. Já pensou como isso é maravilhoso? Aceite essa libertação agora e seja salvo em Jesus.
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