xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: A cura de um cego de nascença

terça-feira, 18 de outubro de 2016

A cura de um cego de nascença



A cura de um cego de nascença


A cura de um cego de nascença

Quando os judeus tentaram apedrejar a Jesus quando estava no templo, este se escondeu e fugiu. Mas, não saiu de Jerusalém. Mais tarde, no sábado, ele e seus discípulos estavam andando pela cidade, quando viram um cego de nascença. “Rabi, quem pecou”, perguntaram a Jesus os discípulos, “este homem ou os seus pais, de modo que nasceu cego?”

É provável que os discípulos cressem, assim como certos rabinos, que a pessoa pode pecar no ventre da mãe. Mas Jesus respondeu: “Nem este homem pecou, nem os seus pais, mas foi para que as obras de Deus fossem manifestas no seu caso.” A cegueira daquele homem não era a conseqüência dum erro ou pecado específico cometido, quer por ele mesmo, quer por seus pais. O pecado do primeiro homem, Adão, resultou em todos os humanos serem imperfeitos e, assim, sujeitos a defeitos tais como a cegueira de nascença. A deficiência daquele homem provia então oportunidade para Jesus tornar manifestas as obras de Deus.

Jesus frisou a urgência de se fazer tais obras. “Temos de fazer as obras daquele que me enviou enquanto é dia”, disse Jesus. “Vem a noite em que nenhum homem pode trabalhar. Enquanto eu estiver no mundo, sou a luz do mundo.” Logo a morte de Jesus iria mergulhá-lo na escuridão da sepultura, onde não poderia fazer nada. Até então, ele era fonte de iluminação para o mundo.

Depois de dizer isso, Jesus cuspiu no chão e fez barro com a saliva. Colocou este sobre os olhos do cego e disse: “Vai lavar-te no reservatório de água de Siloé.” O homem obedeceu. E, ao assim fazer, recebeu visão! Quão radiante estava ao voltar, enxergando pela primeira vez na vida!

Os vizinhos e outros que o conheciam ficaram abismados. “Não é este o homem que costumava estar sentado a mendigar?”, perguntavam. “É ele”, respondiam alguns. Mas outros não conseguiam acreditar: “Absolutamente não, mas é semelhante a ele.” Contudo, o homem dizia: “Sou eu.”


“Como é que foram abertos os teus olhos?”, queriam saber as pessoas.

“O homem chamado Jesus fez barro e untou-me os olhos com ele, e disse-me: ‘Vai a Siloé e lava-te.’ Portanto, fui e lavei-me, e recebi visão.”

“Onde está esse homem?”, perguntaram. “Não sei”, respondeu ele.

O povo conduziu então o ex-cego aos líderes religiosos, os fariseus. Estes também o interrogaram quanto a como recebera visão. “Ele pôs barro sobre os meus olhos, e eu me lavei e tenho vista”, explicou o homem.


Os fariseus certamente deviam alegrar-se junto com o mendigo curado! Mas, em vez disso, denunciaram a Jesus. “Este não é homem de Deus”, afirmaram. Por que disseram isso? “Porque não observa o sábado.” Todavia, outros fariseus se perguntavam: “Como pode um homem, que é pecador, realizar sinais desta sorte?” De modo que surgiu uma divisão entre eles.

Portanto, perguntaram ao homem: “Que dizes a respeito dele, vendo que ele te abriu os olhos?”

“Ele é um profeta”. respondeu.

Os fariseus se negaram a crer nisso. Estavam convencidos de que devia haver algum acordo secreto entre Jesus e esse homem para enganar o povo. Assim, para resolver o assunto, chamaram os pais do mendigo, a fim de interrogá-los. 


João 8:59; 9:1-18.

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