xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: A Importância da Apologética cristã na evangelização (Parte I)

domingo, 11 de dezembro de 2016

A Importância da Apologética cristã na evangelização (Parte I)


A Importância da Apologética cristã na evangelização (Parte I)



“Estai sempre preparados para responder a todo que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (1 Pedro 3.15)

A defesa da fé não é capricho de certos cristãos ou privilégio de alguns cristãos: é uma ordem! Se até os apóstolos faziam uso da apologia à fé em sua época, não devemos nós, cristãos de hoje, menosprezar este instrumento de conversão. Como descrito em 1 Pedro 3.15, devemos estar preparados quando um incrédulo, alguém de outra religião/doutrina ou apenas ‘’curioso de plantão’’ nos questionarem acerca do que cremos.

É claro que defender nossa fé não é o mesmo que ofender ou apontar diretamente erros na religião alheia, pois com este ato, certamente é mais fácil o questionador se afastar mais ainda do cristianismo, do que estar mais propenso a se tornar cristão. Afinal, quem gosta de ser ofendido ou ter suas bases religiosas ridicularizadas e ainda assim querer passar para o lado de quem fez tal ofensa? Só se a pessoa for algum tipo de “masoquista intelectual”, ou seja, alguém que sente prazer, ou melhor, se sente bem ao ter suas convicções não só menosprezadas, mas denegridas.

Também é bom lembra ou fazer um exercício de empatia se colocando no lugar do próximo (o incrédulo ou alguém de outra religião), e perceber que pela ofensa é mais fácil a pessoas se afastar do que se aproximar daquilo que você mostra a ela como verdade. Por exemplo, qual muçulmano irá se tornar cristão ou ao menos estar mais propenso a isto, se o cristão que supostamente o evangeliza, se propõe primordialmente a apontar os erros do islamismo e dos muçulmanos, ao invés de argumentar a favor, mostrando argumentos válidos, do cristianismo?

Ou qual outro religioso, cuja doutrina ensina que a veneração de pessoas mortas é certa e que os mortos intercedem pelos vivos, junto a Deus, irá se tornar cristão, render culto, venerar, adorar e idolatrar somente a Deus se o cristão que o evangeliza se atém a chamar este religioso se idólatra, herege e dizer que sua religião é falsa e o levará ao inferno, ao invés de demonstrar a veracidade da fé cristã?

Ou qual religioso abrirá seu coração para os argumentos e evangelização a favor do cristianismo, se o cristão que supostamente o evangeliza prefere falar mal do pastor ou outro sacerdote da igreja desta pessoa, chamar as pessoas desta igreja de cegas e manipuladas pelo seu "líder", ao invés de mostrar a esta pessoa o que a Bíblia diz sobre este assunto, ou apenas pregar o evangelho, pregar sobre Jesus, o salvador?

Enfim, estes três exemplos são para mostrar que, atingir o ego, ofender a crença alheia não é um meio eficaz para evangelizar. Além de que, o cristianismo por si só já apresenta boas razões, argumentos, premissas para não ter que se recorrer a ridicularização da fé alheia para provar que ele é correto e mais viável que qualquer outra religião. O evangelista é um espelho àquele a quem ele evangeliza, ou seja, quem evangeliza mal, na base da ridicularização, está “criando” evangelistas do mesmo tipo, ou até mesmo afastando aqueles que poderiam vir a compartilhar da fé cristã algum dia. Pois a Bíblia já menciona: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito.” (Zacarias 4.6)

Então não é na base da ameaça de ir para o inferno que o cristão estará convencendo o outro de que ser cristão é mais viável e correto. Não é ofendendo e ridicularizando a fé alheia que estará evangelizando eficazmente.

Leia a PARTE II clicando AQUI 

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