xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: JESUS REALMENTE MORREU POR TODOS, OU SOMENTE PARA OS ELEITOS?

quarta-feira, 17 de maio de 2017

JESUS REALMENTE MORREU POR TODOS, OU SOMENTE PARA OS ELEITOS?






























JESUS REALMENTE MORREU POR TODOS,

OU SOMENTE PARA OS ELEITOS?


Após um debate sobre o assunto com um calvinista venho expressar meu singelo argumento sobre este assunto apesar de ser tão simples, leva grande discussão entre calvinistas e arminianos.

Primeiro devo de compreender o seguinte: -Jesus não morreu apenas para salvar os Eleitos, João 3.16 é a prova deste acontecimento, do contrário a esse argumento engane-se, a Bíblia não pode contradizer ela mesma. Jesus morreu para o benefício da humanidade sem exceção. Devemos reconhecer que a Expiação de Cristo não é particular aos eleitos, mas condicionada aqueles que confessam a Cristo como Senhor e salvador de suas vidas. Cristo é a Base que sustenta e alimenta esta obra. Ele é o Autor e consumador da mesma.

(Porém fui acusado de ser contrário Confissão de Wesminster, Capítulo V, ano de 1643 calvinista, que não defenderia a doutrina da Providência)

“Meu argumento não tira a soberania de Deus e nem o seu propósito original de salvar o homem, só eleva sua própria justiça e soberania, A Bíblia é bem clara e evidente que Cristo é o noivo e a igreja a noiva, numa aliança de amor perfeito deve haver uma escolha. pode então ter amor verdadeiro num casamento sem que a noiva possa escolher amar verdadeiramente seu noivo? claro que não, isso não é casamento é escravidão. Isso seria mecaminismo e determinismo, e não seria a soberania de Deus “mas seria a prisão de Deus”

O decreto de Deus é totalmente eficaz e abrangente, Ele tem o controle completo sobre todas as coisa(eu não estou indo contra a doutrina da Providência), Deus “controla” todos os movimentos planejando-os e causando-os. Deus “controla” todas as coisas no sentido que Ele está no controle delas. Deus causa algumas coisas, para infalivelmente cumprir Seus propósitos. Mas na maioria dos casos Ele respeita a integridade de Sua própria escolha de criar criaturas com livre-arbítrio permitindo-os efetuarem até mesmo “coisas indesejadas” (Mt 23.37; 2Pe 3.9). Todavia, Ele ainda está no controle, visto que Ele pode soberanamente impedir um ato pretendido sempre que desejar (Lc 12.19-20; Tg 4.13-15).

Agora quero aqui mostra uma clara evidência que esta acontecendo em nossos dias

Alguns têm concluído, do que a Bíblia diz sobre a verdade da eleição, que Deus ama apenas os eleitos e que Cristo morreu apenas pelos eleitos.

Contudo, os tais têm adaptado este ponto de vista como uma conclusão “lógica” tirada de um conjunto de passagens bíblicas por si selecionadas, aparentemente ignorando tudo o que as Escrituras dizem em sentido contrário. É claro que não há nenhuma passagem da Bíblia que afirme que Cristo morreu apenas pelos eleitos.

Certo comentador escreveu: “Paulo nunca escreve que Deus amou o mundo”. Mas o que é que isso prova?

nosso Senhor disse que Deus amou o mundo e nesta questão o dispensacionalismo não é factor determinante. Paulo declara repetidas vezes que Deus amou, e que Cristo morreu por «todos os homens», «todos», etc. As passagens seguintes são algumas das que ensinam inequivocamente que Deus ama, e que Cristo morreu por, todos os homens:

João 3.16,17: «Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho Unigénito para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

«Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele».

Alguns têm interpretado, aqui, a palavra «mundo» como referindo-se ao “mundo dos eleitos”, mas como é que isto pode ser assim quando o versículo seguinte mostra que a referência é ao mundo a que Cristo veio, o mundo dos homens, o mundo de pecadores, que Ele não desejava condenar? Em qualquer caso “mundo” seria uma palavra estranha para se usar com referência aos eleitos, não seria?

2 Cor. 5.14,15: «Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um MORREU POR TODOS, logo, todos morreram.

«E ele MORREU POR TODOS, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou».

Se, aqui, todos se refere apenas aos eleitos, como ensinam alguns, a passagem não deveria dizer antes que Cristo ”morreu por todos, para que TODOS vivessem para Ele”, em vez de distinguir os que vivem como parte do “todos” por quem Cristo morreu? Mais, no Ver. 14 o apóstolo declara que «o amor de Cristo» o constrangia a pregar este evangelho. Será que Paulo pregava este amor, ou este evangelho, apenas aos eleitos?

1 Tm. 2.4-6: «que quer que TODOS OS HOMENS se salvem e venham ao conhecimento da verdade.

«Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,

«Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,

«O qual se deu a si mesmo em PREÇO DE REDENÇÃO POR TODOS, para servir de testemunho a seu tempo.

Se o «todos os homens» do Ver. 4 se refere apenas aos eleitos, porque é que o Ver. 5 acrescenta que Cristo é o «Mediador entre Deus e os homens», em vez de “certos homens” ou “os eleitos”?

1 Tm. 4.10: «Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de TODOS OS HOMENS, PRINCIPALMENTE DOS FIÉIS».

Estamos perante uma declaração qualificada, diante duma não qualificada (como em Rom. 3.22). Se, como alguns ensinam, o «todos os homens» são os eleitos, quem são os «fiéis»?

Heb. 2.9: «… para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos».

Como é que aqui «todos» se pode referir apenas aos eleitos? «Todos», aqui, como em 2 Cor. 5.14,15, significa «todos os homens». Decerto que nesta passagem o apóstolo não podia estar a referir-se a todos os anjos ou todas as coisas, como o resto de Hebreus 2 claramente revela.

2 Ped. 2.1: «falsos profetas, … falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão O SENHOR QUE OS RESGATOU …».

O espírito Santo poderia ter declarado com maior clareza que o nosso Senhor «resgatou» até os falsos doutores, que O negavam?

2 Ped. 3.9: «O Senhor … é longânime para convosco, NÃO QUERENDO QUE ALGUNS SE PERCAM, SENÃO QUE TODOS VENHAM A ARREPENDER-SE».

Temos aqui um testemunho negativo, a saber, que não é da vontade de Deus que alguém se perca, e um positivo, nomeadamente, que Ele quer que todos venham a arrepender-se. O que poderia ser mais claro?

1 João 2.2: «E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas TAMBÉM PELOS DE TODO O MUNDO».

A palavra «nossos», aqui, refere-se claramente aos eleitos. «Ele é a satisfação pelos nossos pecados». Então como pode ser argumentado que as palavras «também pelos de todo o mundo» se refere igualmente aos eleitos, ou a “todos os eleitos”? Obviamente a passagem quer dizer simplesmente o que diz.

Há e pra falar a verdade minha afirmação não é contrária a doutrina da providência… Nem mesmo fui determinado a escrever este artigo, mais sim por livre escolha, mais certamente creio que Deus esteve sempre no controle.


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