A unidade da fé (Parte 1)
Vamos fazer um estudo sobre a unidade da fé, que se encontra em Efésio 4: 1-6. Pedimos ao Senhor Deus que ilumine a nossa mente para que possamos compreender a sua palavra e coloca-la em prática todos os dias de nossa vida, em nome do Senhor Jesus, Amém!
4:1: ‘’Rogo-vos, pois, Eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Paulo convocava aqui os crentes para um “dever” sagrado e solene, não querendo tão somente encorajá-los para que fizessem algo que também odiavam deixar de fazer, dependendo da vontade de cada um. Sim, Paulo era o “prisioneiro por excelência”, aquele que toda a igreja conhecia em face dos seus sofrimentos em prol da causa de Cristo. É como se Paulo tivesse querido lembrar-lhes, com essa expressão: “Tenho me sacrificado muitíssimo por vossa causa’’. Tenho dedicado a minha vida pela causa de Cristo na igreja, para a concretização dessa grande unidade.
O que podeis sacrificar por Cristo? Ele exige a vossa unidade, o vosso espirito de amor, o vosso laço de fraternidade “no Senhor’’. Apesar de que Paulo era um prisioneiro literal ao escrever essas linhas a expressão que encontramos aqui, “no Senhor’’, faz-nos lembrar primariamente de suas relações com Cristo, e não do fato que ele estava encarcerado. Pois entre Cristo e Paulo havia um (vínculo de comunhão mística) que nenhuma perseguição humana poderia quebrar. Paulo era o “prisioneiro do Senhor’’, o seu “escravo’’ (Rm. 1:1). E visto que fora assim cativado por Cristo, pertencendo completamente a ele, agora era também prisioneiro em sentido literal, sendo essa uma perseguição que sofria por amor a Cristo. Essa expressão, aqui usada, tem por propósito indicar algo do mesmo sentido, embora também recorde o encarceramento literal do apóstolo dos gentios.
A maneira digna de andar do crente: “...que andeis de modo digno da vocação...” (Quanto à metáfora do ato de “andar’’, que fala sobre a vida espiritual em todas as suas atividades, ver Gl. 5:16,25). O andar do crente pode ser mau ou bom, conforme sua orientação totalmente humana ou inspirada pelo Espírito do Senhor. Essa metáfora aparece com frequência até mesmo na literatura secular. Neste caso Paulo recomenda aos crentes que andem “dignamente’’, à altura da elevada “chamada” para a salvação que há em Cristo, por motivo de gratidão “pois’’. É como se Paulo houvesse escrito: É por causa daqueles extraordinários privilégios que acabo de mostrar que agora vos exorto a andardes ‘dignamente’, de maneira agradável ao Senhor e útil a seus propósitos espirituais. Paulo exortou os crentes efésios para que sua conduta diária correspondesse à profissão de fé que faziam, o que os tornaria dignos beneficiários de tão elevadas bênçãos. A vida inteira deveria ser uma constante “ação de graças’’, no caso dos crentes.
A maneira digna de andar do crente: “...que andeis de modo digno da vocação...” (Quanto à metáfora do ato de “andar’’, que fala sobre a vida espiritual em todas as suas atividades, ver Gl. 5:16,25). O andar do crente pode ser mau ou bom, conforme sua orientação totalmente humana ou inspirada pelo Espírito do Senhor. Essa metáfora aparece com frequência até mesmo na literatura secular. Neste caso Paulo recomenda aos crentes que andem “dignamente’’, à altura da elevada “chamada” para a salvação que há em Cristo, por motivo de gratidão “pois’’. É como se Paulo houvesse escrito: É por causa daqueles extraordinários privilégios que acabo de mostrar que agora vos exorto a andardes ‘dignamente’, de maneira agradável ao Senhor e útil a seus propósitos espirituais. Paulo exortou os crentes efésios para que sua conduta diária correspondesse à profissão de fé que faziam, o que os tornaria dignos beneficiários de tão elevadas bênçãos. A vida inteira deveria ser uma constante “ação de graças’’, no caso dos crentes.
4:2: com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
No seio da igreja conforme Paulo nos exorta, deve haver humildade, gentileza, longanimidade, a fim de que a unidade e a qualidade apropriadas a uma igreja se instaurem e sejam conservadas. Palavras ásperas trocadas com outros, em que repelimos e somos repelidos, não demoram a quebrar a unidade da igreja local, criando facções dissensões e o espírito de orgulho. Para que os crentes façam da igreja o modelo da unidade em Cristo, o que virá a ser duplicado no cosmos inteiro, é preciso que se revistam de determinadas qualidades, que passam agora a ser enumeradas.
Portanto, está aqui em foco certa qualidade mental que repudia o orgulho e a atitude voluntariosa, mas antes, que se inclina para a unidade e para a pacificação com todos, a saber, aquela qualidade que dá valor aos outros, que nos leva a agir para com eles com consideração, ao mesmo tempo que nos conserva em atitude humilde para com nossos irmãos. Notai que o fato de sermos chamados cristãos nos força a viver de maneira consoante com esse nome, vivendo de maneira semelhante a Cristo. Quem foi chamado ou vocacionado passou a fazer parte da igreja, e compartilha de seu elevado chamamento. E esse chamamento é para a “plenitude de Cristo’’ (Ef. 1:23), para que a alma crente venha a receber a “plenitude de Cristo’’ (Ef. 3:19).
Continua...
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