AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA IGREJA
A prática da “educação cristã” deve ultrapassar o senso comum. Não se pode mais fazer algo porque outra Igreja está fazendo, porque é moda ou por achar que é certo. A escola dominical deve ter pedagogia definida e teologia própria, é preciso vencer a paranóia existente nos dias atuais, de que o que os outros estão fazendo é sempre muito bom. É pertinente perguntar: “Será que é bom mesmo?” Os professores da escola dominical, porventura, não têm capacidade para desenvolver conceitos educativos, pedagógicos, metodológicos, bíblicos e teológicos que sejam bons? O que ainda não conseguem efetivamente desenvolver tais ações precisam se preparar. Isso requer formação especifica e continuada.
A Bíblia mostra a educação, sem, no entanto, se ocupar em definir conceitos para educação. O Decálogo (Dez Mandamentos) indicava ao povo de Deus regras de conduta moral que serviam ao caminho individual e coletivo, de forma tal que os conceitos que estavam presentes ajudavam o entendimento do desejo de Deus. Em outras palavras, era um “conjunto de medidas e ações educativas”. Nosso tempo é marcado por um grande avanço no processo do pensamento e por outras exigências e só o Decálogo já não consegue dar suporte para o desenvolvimento da vida no que tange à “educação cristã”. São necessários outros conceitos de educação capazes de ajudar na tarefa de educar o povo cristão.
Quais são os novos caminhos? Para saber quais são os melhores caminhos, há necessidade de o educador cristão se preparar melhor: Freqüentar cursos, encontros e congressos que desenvolvam capacidades e qualidades educativas. Entretanto quais são as qualidades que se consideram importantes para o educador cristão? Entre outras, podemos citar as seguintes:
a) A compreensão da realidade com a qual trabalha – Professores e educadores devem conhecer a realidade das pessoas com as quais trabalham. Esse processo de conhecimento demanda tempo e vontade, mais é possível de ser trilhado;
b) O comprometimento com as pessoas com as quais trabalha – É impossível desenvolver ações educativas sem o comprometimento com a vida de cada pessoa que está “sob o cuidado” do Professor;
c) A competência no campo teórico e conhecimento em que atua – O educador deve ter capacidade de orientar e coordenar o aprendizado de alunos. As competências necessárias para um educador estão relacionadas aos seguintes aspectos: formação acadêmica, formação social, formação religiosa e habilidade de relacionamento com seus alunos. O professor deve saber o que está ensinando e com atitude adequada, deve ajudar seus alunos realizar as descobertas pertinentes aos assuntos estudados;
d) O desejo de educar e ensinar – A educação deve ser vista como todas as ações que o educador pratica para que consiga chegar ao ato seguinte, que é o processo de ensino e aprendizagem. Não se pode tomar a atitude de educar ou ensinar sem que tenha o desejo de querer fazê-lo. Isso significa deve se ter relação afetiva com aquilo que faz. Quem não consegue estar “sintonizado” com a tarefa a ser desempenhada não conseguirá cumpri-la com êxito.
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