Quem são os “gigantes” de Gênesis 6?
O registro fóssil demonstra que no princípio do mundo, as criaturas eram extremamente grandes, evidenciando duas coisas: que a criação era perfeita e que a teoria da macroevolução é falsa, pois o que vemos pelo tamanho da estrutura óssea dos animais de hoje é que eles na verdade “involuíram”.
Mesmo não tendo sido descobertos fósseis de seres humanos (pelo menos ainda), cremos que a estrutura deles também era gigante, até mesmo para conviver com os enormes animais pré-históricos que existiram.
Se todos erma gigantes, por que, então, os Israelitas em Números 13:33 se sentiram como “gafanhotos” em relação aos gigantes pagãos?
Porque a corrupção da raça humana ocasionou essa diferença de tamanhos. Corrupção é corrupção, e não apresenta um padrão de “organização” capaz de afetar a todos “da mesma maneira”. Isso nos mostra quão terrível é o pecado em seus efeitos degenerativos.
No período do Gênesis, toda a raça humana possuía grande estatura. Porém, uns eram maiores do que outros, obviamente.
É provável que o termo “gigantes” em Gênesis 6 designe não simplesmente o tamanho, mas o caráter perverso dos antediluvianos que possuíam grande força física e capacidade mental. Eruditos têm entendido que aquelas pessoas eram, diríamos assim, “gigantes na impiedade”.
Que Gênesis 6 não pode estar tratando de seres “híbridos”, resultantes da união sexual entre anjos e seres humanos, deduzimos:
- Do contexto do próprio capítulo, que demonstra ser a punição divina direcionada apenasa seres humanos, não a anjos (Leia Gn 6:3, 5 e 6, e verá que o assunto em discussão é a corrupção da raça humana, não de anjos, que serão castigados somente no futuro – ver 2Pe 2:4; Mt 8:29).
2. Da declaração de Jesus de que os anjos são seres assexuados (Mt 22:30).
3. Do uso que a Bíblia faz do termo “filhos de Deus”. Ela não se utiliza dessa expressão apenas para se referir a anjos (infelizmente, antigos comentaristas e expositores modernos interpretam os “filhos de Deus” de Gênesis 6 à luz da expressão que aparece em Jó 1:6, 2:1 e 38:7, para concluir que eram “anjos”), mas também a seres humanos, como vemos em Deuteronômio 14:1.
4. Do contexto de Gênesis 4 e 5, que nos mostra que os “filhos de Deus” eram os descendentes do justo filho de Adão, “Sete”, enquanto que as “filhas dos homens”, consequentemente, eram as descendentes do ímpio “Caim”.
Foi essa união mista, esse “jugo desigual”, que promoveu a corrupção do gênero humano, afastando-os cada vez mais do Deus Criador.
Portanto, à luz desses fatos bíblicos, devemos rejeitar por completo a opinião de que os “gigantes” eram o resultado da união sexual entre seres angelicais e mulheres.
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