"" SEMANA DO NATAL... ""
“” A LONGA MARCHA PARA BELÉM “”
No passado, quando eu tinha um programa de rádio, na época de Natal eu sempre adorava ler acerca do nascimento de Jesus no livro Lucas. É uma história poderosamente comovente, não importa de que modo nós a leiamos. Mas eu gostava de colocar ênfase adicional em palavras que eu penso os leitores cristãos mais negligenciam.
Lucas 2:1-6 começa: [E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse taxado. (Essa primeira taxação foi feita sendo Quirino presidente da Síria.) E todos iam para ser taxados, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), A fim de ser taxado com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.]
Note quantas vezes o assunto de taxas aparece nessa primeira seção da história de Natal. Esse foi o motivo por que José e Maria foram forçados — e eu uso essa palavra intencionalmente — a viajar para Belém. Eles foram obrigados a sair de Nazaré, fazendo uma difícil viagem de 112 km para uma jovem em seu sexto mês de gravidez. Eles tinham de preencher um formulário de imposto de renda.
O evento deveria ser lembrado como “a Longa Marcha para Belém”, por causa da semelhança com os deslocamentos forçados de pessoas de tantas ditaduras modernas. O nascimento de Jesus foi marcado pela primeira taxa (ou imposto) mundial. O Império Romano estava pronto, disposto e apto a obrigar milhões de pessoas no mundo inteiro a enfrentar sol, chuva, fome, sede, tempestades e tudo o mais, viajando longas distâncias, independente de suas condições físicas ou financeiras, de modo que elas fossem contadas e taxadas. Os romanos não toleravam nenhuma desculpa. Foi uma ação governamental dura até o fim.
José e Maria não eram “moradores de rua”, conforme alguns artistas modernos sugerem. Eles foram forçados a acampar num celeiro porque esse deslocamento de pessoas em massa, provocado pela ganância do império, trouxe como consequência falta de camas para os visitantes. Observe o versículo seguinte: (“E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.”)
José era um carpinteiro — um homem que trabalhava — que tinha dinheiro para pagar um quarto numa pousada em Belém. O que aconteceu é que não havia mais nenhuma vaga, devido às condições de superlotação causadas pelo deslocamento forçado de pessoas.
O governo não é seu amigo; o governo é o inimigo da liberdade. O governo não é o Papai Noel; o governo é um estraga-prazeres. O governo não é seu servo; na vasta maioria das vezes, o governo tende a ser o senhor de engenho. O governo raramente ajuda as pessoas; o que o governo mais sabe fazer é escravizá-las.
Até mesmo no passado, há 2.000 anos, o governo era insensível e cruel. Forçava mulheres a marchar longas distâncias nos últimos meses de gravidez. É desse jeito que o governo sempre foi, e é desse jeito que sempre será — até que Jesus volte.
A propósito, acho interessante que foi a primeira taxa mundial que precipitou a primeira vinda do Salvador. Parece que o mundo, com o apoio da ONU, está para impor a segunda taxa mundial. Graças ao mito do aquecimento global e várias conspirações para tornar as fronteiras internacionais virtualmente insignificantes, faltam poucos anos para se impor a segunda taxa mundial na história humana.
Portanto, vamos ficar de olhos bem abertos. Uma taxa global antecedeu o nascimento de Jesus 2.000 anos atrás. Será que a história poderia se repetir? Será que Deus poderia usar essa idéia extraordinariamente opressora e pesada como a preparação para a Sua volta dramática?
Se esse for o caso, mais uma vez comprovará a verdade do que a Bíblia diz em Romanos 8:28: (“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”)
Por isso, “Não temais“, como disse o anjo aos pastores naquela noite em Belém. Nesta época de alegria, há boas notícias. A VERDADE é verdade. A LUZ é luz. E DEUS, não César, ainda está no trono.
(Autor: Joseph Farah) (Traduzido e adaptado por Júlio Severo)
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