xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: Dicas para lidar com o vício e a mentalidade inconstante

sábado, 20 de maio de 2017

Dicas para lidar com o vício e a mentalidade inconstante

Mez McConnella  



















Dicas para lidar com o vício e a mentalidade inconstante

 2017 - Vida Cristã
Uma coisa que eu aprendi como um ex-viciado (e trabalhando extensivamente com eles) nos últimos 20 anos é que, em geral, gostamos (se não amamos) das coisas que muitas vezes nos controlam. A dependência pode ser um monstro tão estranho porque, por um lado, queremos desesperadamente mudar e, por outro lado, não. Nós amamos e odiamos o que nos escraviza, ao mesmo tempo. Essa é uma condição que muitas pessoas vivem e têm vindo a (tristemente) aceitar ao longo dos anos.
Muitas vezes, quando as pessoas vêm para aconselhamento, inevitavelmente discutiremos como elas se sentem impotentes para mudar suas atuais circunstâncias de vida. Elas se sentem fora do controle. Elas estão cansadas de suas vidas. Elas acreditam e fazem certas coisas porque pensam que essas coisas lhes darão mais controle e os tornarão felizes. É por isso que temos tais problemas com dependência em nossa sociedade. Odiamos as coisas que fazemos e, ao mesmo tempo, precisamos delas para nos ajudarem a lidar com nossas vidas sem esperança. Quando os viciados começam a fazer seja o que for, geralmente era por ser divertido, mas quando essa questão chega à minha porta, não é mais divertido para eles. Na verdade, exatamente aquilo que eles costumavam controlar, agora os controla. Assim, ao lidar com viciados, eu gosto de fazer às pessoas a seguinte pergunta:

Quais são algumas das coisas que atualmente estão controlando sua vida?

Bebida, drogas, pensamentos, luxúria, pessoas, etc. A lista pode ser infinita. O vício (que tratamos como uma forma de idolatria) não necessariamente é relativo a produtos químicos. Muitas vezes, a vida das pessoas pode assemelhar-se um pouco a um cabo-de-guerra. Elas são puxadas em uma direção e depois em outra. A vida é essa constante “ida” e “vinda”. Novamente, dentro dessa guerra haverá a voz da insensatez (em algum lugar) conversando com elas. A insensatez estará lhes dizendo para não se preocuparem em mudar. Ela vai dizer-lhes para não se preocuparem em buscar ajuda, pois isso não fará nenhum bem real e duradouro. A insensatez lhes dirá que elas nasceram “assim”. Ela lhes dirá que “não conseguem” mudar. Certamente ela lhes dirá que o cristianismo bíblico não tem nada a lhes oferecer!
Em Niddrie ensinamos as pessoas que estamos constantemente em guerra conosco! Uma parte de nós deseja que as coisas continuem como sempre, e outra parte de nós quer mudar nossa vida completamente. Um lado quer a morte e o outro, a vida. Aqui estão duas perguntas fundamentalmente importantes para qualquer pessoa que busca aconselhamento sobre problemas no controle da vida.

Você realmente deseja mudar? O que você está preparado para fazer para que isso aconteça?

Isso é mais difícil de responder do que muitos pensam. 100% das vezes você terá a seguinte resposta: “Eu farei qualquer coisa para mudar”. Infelizmente, na maior parte das vezes essa resposta é uma mentira. As pessoas pensam que estão preparadas para fazer qualquer coisa até que tenham que tomar uma decisão difícil. Então, como podemos dizer quando uma pessoa realmente não quer mudar? Em primeiro lugar, no íntimo, elas já sabem disso. Também, a grande prova é o que uma pessoa está disposta a fazer para mudar sua vida. Há aqueles que apenas continuam voltando para velhos amigos, mentindo, enganando e fazendo o que for preciso para continuar o seu estilo de vida. Eles realmente não querem mudar. Eles gostam do pensamento da mudança, mas quando se trata da resolução, eles não estão preparados para efetivar o trabalho árduo e tomar as decisões difíceis. Eu o ilustro assim: Se eu disser à minha esposa que a amo, mas buscar por outras mulheres, o que minhas ações dizem sobre mim? Meu comportamento conta a história verdadeira. Se eu quero minha esposa, mas eu também quero outra mulher, então eu realmente não quero minha esposa. Nós saberemos quão sérias as pessoas são sobre a mudança quando a prática for testada!
Nesse momento, é importante introduzir o conceito de “fissuras” na discussão.

O que nós entendemos pela palavra “fissuras”?

Trata-se de mais do que apenas desejos físicos. É desejar algo desesperadamente à custa de todas as outras considerações. Quem realmente quer desistir de algo que deseja? Fissuras revelam mais sobre a pessoa real do que as pessoas gostariam de admitir. Então, o ponto é esse:
Nós devemos ser honestos sobre a nossa inconstância da mente. Devemos mostrar às pessoas a verdade disso, senão elas somente tentarão nos agradar e dizer o que pensam que nós queremos ouvir. Precisamos encorajá-las a ver que todos nós sofremos com esse modo de pensar enquanto lutamos com o pecado que ocorre em nossas vidas. É somente confessando que temos mentalidade inconstante que podemos alguma vez esperar começar verdadeiramente a mudar o interior (pelo poder do Espírito).
Há mais a seguir.
 Tradução: Camila Rebeca Teixeira Revisão: André Aloísio Oliveira da Silva Original: Dealing With Addiction & Double Mindedness
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