-Más conversações, contendas e heresias
Texto: Jéssica Moraes Material utilizado: Bíblia de Estudos defesa da Fé
Esta é a segunda parte das cartas de Paulo onde será relatado sobre como proceder quando há contendas entre irmãos, bem como quando um irmão se desvia na fé. "E rogo, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles." (Romanos 16.17)
Paulo exorta os irmãos da congregação a se desviarem, não terem contato com aqueles que, propositalmente, causam contendas, discussões contra o Evangelho, pois estes só querem glória para si, e não servem à Deus (Rm 16.18). É nesta situação que a tolerância não deve ser colocada na frente da razão. Denegrir, distorcer o Evangelho é uma afronta à Deus e não deve ser tolerado. Como João Calvino já dissera: "O cão late quando seu dono é atacado. Eu seria um covarde se visse a verdade ser atacada e continuasse em silêncio, sem dizer nada.". Tolerar que o Evangelho seja distorcido é ser um covarde.
"Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer (I Co 1.10) A igreja de Corinto estava inquieta. Havia uma disputa interna entre os membros da congregação, onde um queria se mostrar melhor que o outro por conta de quem os batizou e ensinou o Evangelho (I Co 1.11-15). Mas Paulo ensinou que não importava isso. Importa é que Deus dá o crescimento (I Co 3.1-9).
Crentes imaturos que estavam causando contendas na congregação. "Meninos em Cristo" que foram instruídos à crescerem.
"...aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra o outro." (I Corintíos 4.6b)
Os coríntios acreditavam que a sua sabedoria de palavras era de tal ordem que o reino de Deus já havia chegado e se esqueceram de Paulo, que sofria ainda pela pregação do Evangelho. Com relação a manter pecadores não arrependidos, e praticantes do pecado, na congregação. Paulo exortou "Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?'' (I Co 5.6). A laranja podre, apodrece todas as demais, essa é a verdade. Ao tolerar pecadores não arrependidos na congregação, dá-se vazão para que os símplices na fé tropecem.
"Mas, agora, escrevi que não os associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais."(I Coríntios 5.11)
Paulo novamente e sucinto e taxativo: não devemos nos misturar com os que se dizem cristãos, mas não agem como tal.
Nisso, não devemos colocar o "amar ao próximo e não julgar" se o próximo está causando danos à congregação e à sã doutrina. Estaremos exercitando amor ao próximo quando rechaçamos quem peca, deliberadamente e não se arrepende, da congregação (I Co 5.13) e mantemos a ordem, cuidando que os fracos na fé não resvalem os pés e passem a ser incrédulos. Lembrando que não se misturar com o falso cristão não significa alimentar sentimento de ódio eterno contra o mesmo. Afinal, ainda que se torne nosso inimigo, devemos amá-lo. Mas amá-lo não quer dizer tolerar seus erros, sendo que o mesmo não se arrepende.
"E até importa que haja entre vós heresias, para os que são sinceros se manifestem entre vós." (I Coríntios 11.19)
Se manifestem e tomem uma decisão contra a propagação de heresias. "Guardai-vos dos cães, guardai-vos os maus obreiros, guardai-vos da circuncisão." (Fl 3.2) Os que defendem cegamente que não se deve julgar o irmão, podem ter sérios problemas com as declarações de Paulo acerca de não nos misturarmos com os falsos crentes e, ainda mais por ter que rechaçá-los da congregação se continuam no pecado. O amor à igreja e ao Evangelho de Cristo deve ser maior do que a ideia de "sentir empatia" por todos, independente se a pessoa está indo para o caminho errado. Aqueles que tem medo de exortar quem erra, peca contra Deus. Quem tem medo que a pessoa vá embora da congregação se for exortada, contribui para que a pessoa continue pecando e também ajuda a enfraquecer os neófitos.
"Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo." (Colossenses 2.8)
"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu." (II Te 3.6) Manter a sua fé e a fé da congregação firme é primordial. A congregação não pode sofrer por conta de membros incautos e que querem minar a fé em Cristo.
"Mas, se alguém não obedecer a nossa palavra por esta carta, notai o tal e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão." (II Te 3.14-15)Admoestar, exortar, corrigir, repreender, mas nunca deixar que o pouco fermento levede toda a massa. Nas igrejas modernas, muitas veem tais membros como simples incrédulos que hora ou outra, por estarem frequentando a igreja ainda, vão retornar à fé, mas não os exortam. Aquele que age como um não convertido na igreja, mesmo já tendo professado ser cristão, deve ser exortado. "Como te roguei,, quando parti para a Macedônia, que ficasse e Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina, nem se deem à fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora." ( I Tm 1.3-4)
'Se alguém ensina alguma doutrina e se não confirma com as sãs palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais." (I Timóteo 6.3-5)
"Mas evita falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade." (II Tm 2.16) Afastar-se das más conversações que distorcem o Evangelho. Algumas pessoas dão ouvidos às más conversações sob o pretexto de "estarem aprendendo sobre o que o outro pensa, para poder refutá-lo", mas isso não é necessário se fazer. O conhecimento bíblico por si só já é suficiente para refutar uma falsa doutrina (II Tm 3.16-17). Além de que, ao fazer isso, corre-se o risco de perverter-se na fé.
"E rejeita as questões loucas e sem instrução, sabendo que produzem contendas." (II Tm 2.23).
"De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso de honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra. "(II Timóteo 2.21)
Texto: Jéssica Moraes Material utilizado: Bíblia de Estudos defesa da Fé
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