(por Douglas Groothuis, Ph.D., revisado por Natália Póvoas)
Reencarnação, karma e vida após e morte
As pessoas sempre se perguntaram o que há – se é que há alguma coisa – além do túmulo. Será a morte o fim da existência, uma entrada para a eternidade ou um estágio intermediário entre as vidas terrestres? Alguns ensinam que a alma reencarna em diferentes corpos e aproximadamente 25% dos americanos acreditam nisso. Por que tantas pessoas acreditam em reencarnação?
Reencarnação e Karma
A reencarnação oferece esperanças a muitas pessoas. Se nós não acertarmos nesta vida, teremos outra chance na próxima. Todavia, até mesmo os que acreditam em reencarnação, admitem que uma vasta maioria da humanidade não se lembra de suas vidas passadas. Como podemos aprender com os nossos erros do passado se não podemos lembrar deles? Parece que estamos sempre cometendo os mesmos erros, de novo e de novo. De acordo com as taxas de fracassos morais na história humana, temos alguma razão para ter esperanças de que acertaremos numa vida futura?
A teoria da reencarnação também afirma garantir justiça. De acordo com a lei do Karma (uma inflexível e impessoal regra do Universo), recebemos o que merecemos em cada vida. Nossas boas e más ações produzem bons ou maus resultados vida após vida. Com o Karma, não há supostamente nenhum sofrimento injusto, porque ninguém é inocente. Todo sofrimento é merecido, baseado no Karma ruim. O bebê que nasce sem as pernas merece isso, assim como a mulher que foi estuprada também fez por merecer. Nós todos carregamos nosso Karma para cada vida. Não há graça, nem perdão, nem misericórdia. Isso não somente é uma má notícia para aqueles que estão sobrecarregados e abatidos com o peso de sua consciência, como também entra em conflito com nosso senso moral de que alguns sofrimentos são injustos e merecem nossa piedade e ações para que possam ser aliviados.
As Limitações da Reencarnação
Será que a teoria da reencarnação pode mesmo oferecer esperança e senso de justiça a este mundo turbulento? E que tipo de conforto ela oferece no que diz respeito ao perturbante problema da morte? A lei do Karma é impiedosa. Todavia, a mensagem de Jesus Cristo é diferente. Jesus não negou que há sofrimentos injustos. Ele ofereceu perdão para aqueles que os causam e conforto para aqueles que os experimentam.
Jesus ensinou que ninguém pode obedecer completamente as leis morais. O coração humano é impuro, instiga atitudes muito erradas e age de maneira que ofende um Deus absolutamente bom e amoroso. Jesus disse que Ele nos oferece perdão como nosso Salvador, pagando Ele mesmo pelos nossos pecados contra Deus. Jesus falou que as pessoas recebem sua recompensa ou sua punição eterna de acordo com a escolha que fizeram a favor ou contra Deus em sua ÚNICA vida na Terra (Mateus 25:31-46; veja também Hebreus 9:27). Jesus explicou que Ele veio ao mundo para “buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). Ele disse: “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por “muitos” (Marcos 10:45)”.
Jesus nos mostrou seu amor complacente mesmo quando estava sendo executado na cruz. Um ladrão que estava na cruz ao lado de Jesus confessou seus pecados e pediu a Jesus que se lembrasse dele. Jesus respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso” (Lucas 23:43). Para ter direito ao paraíso, somente é exigido que tenhamos fé em Jesus, não um trabalho árduo, vida após vida, tentando se livrar do mau Karma, e tentando promover o bom Karma. Como Jesus mesmo anunciou: “Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Isso, realmente, é uma boa notícia – para esta vida e além dela.
Para pesquisar mais um pouco sobre a vida e os ensinamentos de Jesus, leia o livro chamado “Mateus” no Novo Testamento, ou verifique o artigo “Mais que uma fé cega”. Para ver mais sobre o assunto reencarnação cheque a seção Perguntas e Respostas.
Douglas Groothuis, Ph.D. ensina Filosofia no Seminário de Denver e é o autor de “Jesus na Era da Controvérsia” (Jesus in an Age of Controversy).
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