O que significa holocausto e como era feito?
O que significa isso?
A primeira vez que a palavra holocausto aparece na Bíblia é em Gênesis 22.2, onde Deus pede a Abraão que sacrifique seu único filho em holocausto. Isso significa que esse tipo de sacrifício já era feito mesmo antes de Deus dar leis de como fazer esse tipo de sacrifício ao seu povo através de Moisés.
Mas a lei sobre o sacrifício de holocausto foi dada apenas no tempo da antiga Aliança feita por Deus com Moisés e com o povo de Israel no Antigo Testamento. Dessa aliança sugiram diversas leis dadas por Deus para que o povo fosse santo. Várias dessas leis falavam acerca de sacrifícios de animais ordenados por Deus para fins específicos (para perdão de pecados, para gratidão, para purificação, etc.). Naquela época, por exemplo, Deus ordena que se sacrifiquem animais pelo pecado do ser humano; esses animais seriam substitutos do ser humano e, assim, ele seria perdoado.
Como era feito o sacrifício de holocausto no Antigo Testamento?
“Quando alguma pessoa pecar, e cometer ofensa contra o SENHOR (…) por sua oferta pela culpa, trará, do rebanho, ao SENHOR um carneiro sem defeito, conforme a tua avaliação, para a oferta pela culpa; trá-lo-á ao sacerdote, E o sacerdote fará expiação por ela diante do SENHOR, e será perdoada de qualquer de todas as coisas que fez, tornando-se, por isso, culpada.” (Lv 6. 2, 6, 7)
Alguns sacrifícios deveriam ser feitos em forma de holocausto.
No holocausto, o animal era queimado sobre um altar em oferta ao Senhor. Ou seja, era uma oferta queimada totalmente ao Senhor. Normalmente eram queimados animais de gado (bois, ovelhas, bodes, etc.). Os mais ricos tinham essa possibilidade. Também eram oferecidos holocaustos de aves (pombas, rolinhas, etc.). Os mais pobres traziam essas ofertas, pois estavam dentro das suas possibilidades financeiras.
“e disse a Arão: Toma um bezerro, para oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto, ambos sem defeito, e traze-os perante o SENHOR.” (Lv 9. 20)
“Se a sua oferta ao SENHOR for holocausto de aves, trará a sua oferta de rolas ou de pombinhos.” (Lv 1. 14)
Em geral, as ofertas trazidas perante Deus deveriam custar algo àquele que as trazia. A oferta em si não era o mais importante, mas a mudança que acontecia no coração das pessoas. Oferta sem mudança de coração não valia de nada. Por isso, o salmista reflete:
“Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca manifestará os teus louvores. Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” (Sl 51. 15-17)
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