O LIVRO DE JUIZES.
É o sétimo livro do Velho Testamento. Está em ordem cronológica, logo após a conquista da Terra Prometida por Josué, havendo já o assentamento do povo em suas respectivas “heranças” na terra. O livro descreve a história de Israel a partir da morte de Josué até o ministério de Samuel.
O livro de “Juízes” traz um verdadeiro contraste com o livro anterior, “Josué”, que é um relato de 30 anos, contando as vitórias do povo sob o comando de seu líder nacional, Josué, filho de Num, a partir da obediência deste e das 12 tribos. Entretanto com a morte de Josué, a nação se deixa levar pela idolatria, desobediência e total falta de conhecimento da lei e da verdade de seu Deus. E, por causa de sua rebelião contra o Senhor, os inimigos afloram e derrotam constantemente o povo, que está desprotegido espiritualmente.
O livro nos mostra sete ciclos distintos: estes se iniciavam com a apostasia do povo, e a conseqüente opressão do povo pelo inimigo. Com a dor imposta pelo opressor, então o povo clamava pelo socorro divino e Deus enviava o livramento através de um Juiz levantado na nação. O que caracterizava o país, no período dos Juízes, era que “cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21:25).
O TÍTULO DO LIVRO:
“Juízes” ou no hebraico “Shophetim” pode significar: legisladores, juízes, libertadores ou salvadores. Esse termo, na língua hebraica, traz a conotação, não somente de julgar e ensinar, mas também de salvar, libertar.
A palavra “Juízes” no hebraico também pode ser “Shõphet”, cujo significado é “alguém que dispensa justiça, punindo o malfeitor e vindicando o justo”.
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