xmlns:b='http://www.google.com/2005/gml/b'xmlns:data='http://www.google.com/2005/gml/data' xmlns:expr='http://www.google.com/2005/gml/expr'> Vida Cristã: Onde estão os dinossauros na Bíblia? Eles foram na arca de Noé?

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Onde estão os dinossauros na Bíblia? Eles foram na arca de Noé?



Onde estão os dinossauros na Bíblia? Eles foram na arca de Noé?


Postado em: #VocêPergunta
Você Pergunta: Uma dúvida muito grande que tenho é a respeito dos dinossauros. A ciência diz que eles foram extintos a milhões de anos atrás, mas isso não parece estar de acordo com o que a Bíblia nos mostra. Queria entender melhor sobre os dinossauros na Bíblia, se eles foram na arca de Noé e se depois do dilúvio ainda existiam dinossauros. O que você pode nos ensinar sobre isso?

Cara leitora, esse é um tema realmente muito intrigante. Alguns pensam que a Bíblia não fala sobre os dinossauros, mas isso é uma inverdade. Podemos extrair da Bíblia muitas informações importantes a respeito dos dinossauros. Vou expor alguns pontos interessantes para que você possa compreender melhor a questão.
O que a Bíblia ensina sobre os dinossauros? Os dinossauros foram na arca de Noé?

Onde estão os dinossauros na Bíblia?

(1) A palavra dinossauro só passou a ser usada para designar certos animais a partir de 1941, quando Richard Owen (biólogo, anatomista comparativo e paleontólogo britânico) a usou pela primeira vez para indicar certos animais com características bem peculiares. Antes disso, esses animais não eram designados como dinossauros, mas com outros substantivos.

(2) A criação dos dinossauros aconteceu na descrição bíblica da criação no sexto dia: “Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez” (Gênesis 1:24). Evidentemente, esses animais ainda não eram conhecidos como dinossauros. Eles se encaixam perfeitamente na criação dos répteis e animais selváticos.

(3) Sendo assim, os dinossauros faziam parte do mundo em que Adão e Eva e, posteriormente, os seus descendentes, viviam. Não temos muitos detalhes na Bíblia de como era essa convivência entre humanos e dinossauros na prática. A grande pergunta que muitos fazem é sobre os fósseis que foram descobertos em nossos dias. Quando eles teriam sido formados? Teria sido um choque de um asteroide com a terra que acabou com a espécie como alguns afirmam?

(4) O diluvio nos fornece base suficiente para afirmar que uma inundação repentina e grandiosa como a que houve formou grande parte dos fósseis que temos hoje, não só de dinossauros de vários tipos, mas também de outros tantos animais e plantas, e até de homens que são encontrados todos os dias fossilizados. A ciência moderna já admite que não são necessários milhões ou bilhões de anos para que um fóssil seja criado.

(5) Noé teria levado o que conhecemos hoje como dinossauros na arca? A resposta é sim. Mas talvez não todos os tipos existentes. Encontramos alguns relatos na Bíblia, pós-dilúvio, que podem nos indicar que os seres ali citados são o que conhecemos hoje como dinossauros. Em Jó 40:15 vemos o seguinte relato: “Contempla agora o hipopótamo, que eu criei contigo, que come a erva como o boi” (Jó 40:15). Apesar do tradutor ter optado por usar nesse texto a palavra hipopótamo para a palavra hebraica “b ̂ehemowth”, o contexto nos mostra que a descrição desse bicho citado ali se harmoniza mais com um dinossauro do que com um hipopótamo. Vejamos: Jó 40:16: “Sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre” (Força na barriga não é característica de hipopótamo, um bicho com barriga grande). Jó 40:17: “Endurece a sua cauda como cedro; os tendões das suas coxas estão entretecidos” (A cauda de um hipopótamo é pequenininha e as pernas curtas, o que mostra que esse bicho não era o que conhecemos hoje como hipopótamo).

(6) Além desse bicho, em Jó 41.1 temos outro relato interessante: “Podes tu, com anzol, apanhar o crocodilo ou lhe travar a língua com uma corda?” (Jó 41:1). A palavra hebraica “livyathan” traduzida para o português como crocodilo também não parece estar de acordo com o contexto da descrição desse animal. Vejamos: Jó 41:18-19: “Cada um dos seus espirros faz resplandecer luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva. Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela” (aqui temos uma descrição que não se harmoniza com um crocodilo. Parece ser um animal da qual saia fumaça da boca e até fogo). Aqui podemos ter a descrição de um animal singular, um dinossauro. Ou seja, com base nessas duas descrições podemos afirmar que animais com características muito parecidas com a dos dinossauros habitavam a terra mesmo depois do dilúvio.

(7) Outro relato bíblico muito interessante está em Salmos 74:13: “Tu, com o teu poder, dividiste o mar; esmagaste sobre as águas a cabeça dos monstros marinhos”. A palavra hebraica“tanniym” pode indicar um animal diferenciado com características parecidas com os dinossauros que, inclusive, era nomeada de “monstro” no texto que lemos, o que nos indica um animal bem parecido com o que conhecemos como dinossauro. Na sequência temos ainda outra menção interessante em Salmos 74:14: “Tu espedaçaste as cabeças do crocodilo e o deste por alimento às alimárias do deserto”. Aqui a palavra traduzida como crocodilo é a mesma“livyathan” de Jó 41:1. E, além disso, fala de “cabeças do crocodilo”. Um crocodilo não tem mais de um cabeça, não é verdade? Isso pode ser um indicativo de que realmente se tratava de um animal único, um dinossauro. Isso ainda nos mostra que esse animal vivia no mundo pós-dilúvio na época de Asafe, escritor do Salmos 74, em cerca de 1000 a.C., bastante tempo depois do dilúvio.

(8) Dessa forma, podemos ver que podemos sim encontrar indicações bastante fortes de que os dinossauros são sim citados na Bíblia, inclusive após o dilúvio. Certamente, muitos tipos desses animais foram extintos por ocasião do dilúvio e, depois, pela ação predatória do homem. Inclusive, não podemos garantir que todos eles foram extintos mesmo em nosso tempo, pois existem diversas áreas intocadas de florestas no planeta que podem muito bem abrigar alguns desses animais.



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